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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/05/2014 | Política
Morando critica conduta do TCE, que paralisou edital
O deputado estadual Orlando Morando (PSDB-São Bernardo) encaminhou documento questionando o presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), conselheiro Edgard Camargo Rodrigues, sobre a conduta da Corte de suspender o edital do governo do Estado para construção da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra), que ligará a região ao sistema metroviário da Capital.

“A população do Grande ABC foi prejudicada com, pelo menos, um mês de atraso no certame. Já poderia estar na fase de assinatura do contrato. A pressão é para que se tome decisão, seja ela qual for (de suspensão definitiva ou liberação do processo)”, declarou o tucano.

Morando alegou que causa “estranhamento” o pedido do conselheiro relator do edital Antonio Roque Citadini por pareceres técnicos da Escola Politécnica, Instituto de Engenharia e Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – todos vinculados à USP (Universidade de São Paulo) – e do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) para comprovação de que o modal de monotrilho é a melhor opção para o traçado. “São informações que nunca foram pedidas, fugiu do padrão do TCE. O governo do Estado já licitou a Linha 15-Prata e a Linha 17-Ouro, que usam a tecnologia do monotrilho, e nada disso foi pedido”, comparou o tucano.

A previsão de investimento na Linha 18-Bronze é de R$ 4,2 bilhões, sendo que R$ 3,8 bilhões serão repartidos igualmente entre o Estado e a iniciativa privada por meio de PPP (Parceria Público-Privada). “Qual seria o incômodo ou interesse do conselheiro Antonio Roque Citadini no modelo de PPP que está sendo realizado?”, questionou Morando, na representação. O trajeto terá 15,7 quilômetros de extensão, 13 estações com partida da Capital até São Bernardo, com passagens por São Caetano e Santo André.

Os pedidos de avaliação técnica sobre o modal foram motivados, segundo o próprio conselheiro, por representação contra o edital. A PL Consultoria Financeira e RH Ltda, por exemplo, reclamou do certame alegando suposto “conluio estratégico na fase de definição das diretrizes fundamentais do projeto”. A companhia, entretanto, venceu série de licitações na prefeitura de Barueri – gestão de Rubens Furlan (PMDB) – sem que os serviços fossem, de fato, executados.

Ao Diário, Citadini disse que pretende destravar o caso o mais rapidamente possível, estimando prazo de 30 dias para recebimento dos estudos e conclusão de sua análise.

Por Gustavo Pinchiaro - Diário do Grande ABC
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