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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/05/2011 | Internacional
Moradores visitam por duas horas suas casas na região de Fukushima
Com trajes de proteção brancos, máscaras e medidores de radiação, 92 pessoas retiradas de suas casas localizadas dentro do perímetro proibido da região da usina nuclear de Fukushima, no Japão, puderam retornar aos seus lares nesta terça-feira (10) para recolher pertences e objetos de valor.

Moradores do povoado de Kawauchi foram os primeiros desalojados a entrar no perímetro de exclusão de 20 km ao redor da central atômica. Retirados de outros oito municípios afetados pelas emissões radioativas do complexo nuclear poderão visitar seus lares durante esta semana.

Em 22 de abril, o governo declarou ilegal a entrada em um raio de 20 km da usina nuclear de Fukushima Daiichi, danificada pelos desastres naturais de 11 de março. O terremoto e o devastador tsunami daquele dia mataram 14.919 pessoas e deixaram 9.893 desaparecidos, segundo o último boletim da polícia local.

No território transformado em zona de exclusão viviam cerca de 80 mil pessoas.

A urgência da situação de 11 de março fez com que os moradores deixassem para trás documentos, dinheiro e pertences importantes em suas casas. Por isso, eles pediram ao governo para que fossem autorizados a retornar a seus lares.

Durante duas horas os moradores de Kawauchi recolheram pertences que cabiam numa bolsa de 70 cm x 70 cm disponibilizada por especialistas. Eles também usaram luvas e levaram walkie-talkies.

Na volta, um ônibus os transportou para um ginásio onde todos foram submetidos a um exame para detectar nível de exposição à radiação. Antes de entrar, protestaram ao serem obrigados a assinar um documento no qual admitem ter entrado na área restrita por responsabilidade própria, informou a agência local “Kyodo”.

Outro município será esvaziado
O povoado de Iitate decidiu nesta terça que vai retirar os primeiros residentes após ordem do governo japonês de abandonar o município de maneira escalonada antes do final de maio, devido à radiação acumulada. Cerca de 400 residentes serão alocados em hotéis e outras instalações.

(*) Com informações das agências de notícias Efe, e France Presse

Por G1, com agências internacionais *
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