DATA DA PUBLICAÇÃO 09/07/2014 | Cidade
Moradores reclamam de ginásio abandonado
Os moradores do Jardim Itapeva e do Jardim São José, em Mauá, vivem situação de insegurança. O Ginásio Poliesportivo Municipal Prefeito Élio Bernardi, que deveria ser utilizado para o lazer da população, está abandonado desde 2009, quando as telhas despencaram durante chuva forte.
A equipe do Diário foi até o local e constatou que diversos usuários de drogas estavam dentro do ginásio. Há também grande movimentação de moradores de rua. No terreno ao redor da construção foram encontrados papelotes usados para embalar entorpecentes.
Moradora do bairro, Raimunda Maria Mendes Xavier, 48 anos, afirmou que sua principal preocupação é com a filha, 8 anos, que estuda ao lado da arena, na EE Florisbela de Campos Wernek. “A partir do momento em que ela entra em aula, me sinto insegura. Isso porque apenas uma grade separa o ginásio do terreno da escola”, disse.
Ela também relatou que, como mantém um bar na Rua Raimundo Montanari, continuação da Estrada do Pilar Velho, onde o ginásio está localizado, acaba sofrendo com pedidos dos usuários de drogas. “Estou há três anos e meio cozinhando aqui e sempre passei por essa situação. Os dependentes vêm até aqui e pedem comida, mas não dou para eles não se acostumarem, mesmo sentindo pena. Eles me xingam e até roubam guardanapos e molhos das mesas.”
O comerciante Lucio Crespo, 52, que mantém mercearia na mesma rua, lamenta o estado em que o ginásio se encontra. “Quando foi inaugurado, era bonito, tinha muito campeonato de futsal e vôlei. Depois que destelhou ninguém veio arrumar, e olha que isso foi há oito anos. Chegamos a fazer um abaixo-assinado, mas não foi para frente e a situação continua a mesma”, afirmou.
Outra moradora do bairro, que preferiu não se identificar por medo, afirmou que os dois filhos praticavam futsal no espaço e sentiram muito a perda. “Eles amam o esporte e, agora, têm de ir para São Bernardo para poder jogar. Até eu alterei minha rotina, já que ia todas as noites à academia, mas, como agora tenho medo de passar por lá, cancelei a matrícula.”
Um comerciante do bairro, que também não se identificou, disse que os crimes aumentaram na região. “Roubo de carros e pequenos furtos praticamente dobraram. Chegaram a incendiar o que sobrou do espaço no início deste ano. É terrível, não temos mais segurança.”
A Prefeitura de Mauá afirmou que foi aprovada emenda parlamentar do deputado José Mentor (PT-SP) no valor de R$ 250 mil, oriundos do Orçamento Geral da União, para a reforma do local. No momento, o projeto das intervenções, que será enviado para a Caixa Econômica Federal para aprovação, está sendo elaborado.
O processo licitatório para a obra só poderá ser iniciado após a aprovação da Caixa, mas não há desembolso de verba do governo federal durante o período eleitoral. O início da obra deve ocorrer a partir de novembro.
A equipe do Diário foi até o local e constatou que diversos usuários de drogas estavam dentro do ginásio. Há também grande movimentação de moradores de rua. No terreno ao redor da construção foram encontrados papelotes usados para embalar entorpecentes.
Moradora do bairro, Raimunda Maria Mendes Xavier, 48 anos, afirmou que sua principal preocupação é com a filha, 8 anos, que estuda ao lado da arena, na EE Florisbela de Campos Wernek. “A partir do momento em que ela entra em aula, me sinto insegura. Isso porque apenas uma grade separa o ginásio do terreno da escola”, disse.
Ela também relatou que, como mantém um bar na Rua Raimundo Montanari, continuação da Estrada do Pilar Velho, onde o ginásio está localizado, acaba sofrendo com pedidos dos usuários de drogas. “Estou há três anos e meio cozinhando aqui e sempre passei por essa situação. Os dependentes vêm até aqui e pedem comida, mas não dou para eles não se acostumarem, mesmo sentindo pena. Eles me xingam e até roubam guardanapos e molhos das mesas.”
O comerciante Lucio Crespo, 52, que mantém mercearia na mesma rua, lamenta o estado em que o ginásio se encontra. “Quando foi inaugurado, era bonito, tinha muito campeonato de futsal e vôlei. Depois que destelhou ninguém veio arrumar, e olha que isso foi há oito anos. Chegamos a fazer um abaixo-assinado, mas não foi para frente e a situação continua a mesma”, afirmou.
Outra moradora do bairro, que preferiu não se identificar por medo, afirmou que os dois filhos praticavam futsal no espaço e sentiram muito a perda. “Eles amam o esporte e, agora, têm de ir para São Bernardo para poder jogar. Até eu alterei minha rotina, já que ia todas as noites à academia, mas, como agora tenho medo de passar por lá, cancelei a matrícula.”
Um comerciante do bairro, que também não se identificou, disse que os crimes aumentaram na região. “Roubo de carros e pequenos furtos praticamente dobraram. Chegaram a incendiar o que sobrou do espaço no início deste ano. É terrível, não temos mais segurança.”
A Prefeitura de Mauá afirmou que foi aprovada emenda parlamentar do deputado José Mentor (PT-SP) no valor de R$ 250 mil, oriundos do Orçamento Geral da União, para a reforma do local. No momento, o projeto das intervenções, que será enviado para a Caixa Econômica Federal para aprovação, está sendo elaborado.
O processo licitatório para a obra só poderá ser iniciado após a aprovação da Caixa, mas não há desembolso de verba do governo federal durante o período eleitoral. O início da obra deve ocorrer a partir de novembro.
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