DATA DA PUBLICAÇÃO 24/04/2009 | Cidade
Moradores reclamam de córregos assoreados em Mauá
Quem vive às margens dos córregos Presidente Epitácio e Foz do Iguaçu, no Jardim Oratório, em Mauá, diz passar medo sempre que chove. Há mais de um ano sem receber nenhuma obra de manutenção, os dois riachos estão em condições críticas. Além da sujeira, entulho, ratos e baratas, nos pontos em melhores condições a profundidade é de dois palmos de altura. Nos mais rasos, os córregos se confundem com o trajeto das ruas de terra.
Vivendo próximo às margens do Presidente Epitácio, a aposentada Maria de Lourdes Arantes já sabe, é começar a chover para ter de remover móveis e eletrodomésticos dos quartos mais baixos para o andar superior. “Não tem condições a situação aqui. Quando dá tempo, tiro os móveis, mas em cinco minutos minha casa enche de água.”, destacou.
Há 20 anos no local, sua vizinha, a dona de casa Nilda Cardoso, fez uma barreira de 30 centímetros de altura na porta de casa para conter o avanço das águas.“Não tem jeito. Se chover mais forte, a água entra. Já perdi guardaroupa e geladeira”, desabafou.
Segundo a dona de casa, quando a água não invade a residência, acaba ficando ilhada.“Tenho problemas crônicos de saúde e preciso ir sempre ao médico. Já tive de desmarcar as consultas porque não conseguia sair”, afirmou.
Os moradores disseram pagar mensalmente uma taxa de captação de esgotos. “De que adianta pagar a taxa de esgoto, se quando chove ele volta para dentro da nossa casa?”, questionou Nilda. Já nos arredores do Foz do Iguaçu os moradores vivem uma situação um pouco melhor, porém, não mais fácil. O comerciante Pedro Mendes Souza fica literalmente ilhado quando as águas começam a avançar.
Cadeirante, precisa ter agilidade para proteger as mercadorias de sua pequena venda. “Quando vejo que vai chover, corro pra levantar a mercadoria e desligar o freezer, mas mesmo assim a gente fica dentro da água”, afirmou Souza. Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Mauá afirmou que fará hoje uma vistoria nos córregos.
Vivendo próximo às margens do Presidente Epitácio, a aposentada Maria de Lourdes Arantes já sabe, é começar a chover para ter de remover móveis e eletrodomésticos dos quartos mais baixos para o andar superior. “Não tem condições a situação aqui. Quando dá tempo, tiro os móveis, mas em cinco minutos minha casa enche de água.”, destacou.
Há 20 anos no local, sua vizinha, a dona de casa Nilda Cardoso, fez uma barreira de 30 centímetros de altura na porta de casa para conter o avanço das águas.“Não tem jeito. Se chover mais forte, a água entra. Já perdi guardaroupa e geladeira”, desabafou.
Segundo a dona de casa, quando a água não invade a residência, acaba ficando ilhada.“Tenho problemas crônicos de saúde e preciso ir sempre ao médico. Já tive de desmarcar as consultas porque não conseguia sair”, afirmou.
Os moradores disseram pagar mensalmente uma taxa de captação de esgotos. “De que adianta pagar a taxa de esgoto, se quando chove ele volta para dentro da nossa casa?”, questionou Nilda. Já nos arredores do Foz do Iguaçu os moradores vivem uma situação um pouco melhor, porém, não mais fácil. O comerciante Pedro Mendes Souza fica literalmente ilhado quando as águas começam a avançar.
Cadeirante, precisa ter agilidade para proteger as mercadorias de sua pequena venda. “Quando vejo que vai chover, corro pra levantar a mercadoria e desligar o freezer, mas mesmo assim a gente fica dentro da água”, afirmou Souza. Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Mauá afirmou que fará hoje uma vistoria nos córregos.
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