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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/01/2008 | Cidade
Moradores reclamam da Sabesp
Taboão/São Bernardo
Os moradores da rua Dinamarca não sabem mais o que fazer. Desde que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) instalou novos relógios medidores nas residências, há seis meses, o serviço de distribuição de água piorou e o valor das contas disparou.

Situação pior vive a dona de casa Silvia Carboni, 42 anos, que mora com dois filhos. “A minha conta subiu de R$ 28 para mais de R$ 1.000. Todos os meses eu preciso informá-los do erro e solicitar o cancelamento.”

Dezenas de outros moradores da Rua Dinamarca também convivem com a falta d’água e o valor abusivo das contas no final do mês.

A professora Maria Tijiwa, 53, há três décadas morando no bairro, diz que técnicos da Sabesp já visitaram as residências e não detectaram problemas. “O ar corre pelos canos e faz com que os relógios girem, mas nem sempre temos água nas torneiras e, no fim do mês, a conta é altíssima”, reclama.

“Não conseguimos nem realizar algumas das necessidades básicas. Só consegue lavar roupa quem tem caixa d’água muito grande”, completa Tijiwa.

Segundo ela, a Sabesp já foi procurada diversas vezes pela população e ainda não ofereceu nenhuma solução. “Eles ficam enrolando. Dizem que estão realizando obras, mas ninguém sabe quais são essas obras e quando vão terminar.”

Resposta
Em nota, a companhia informa que o abastecimento de água está intermitente em virtude da realização de serviços de melhoria no reservatório do bairro. “O problema será resolvido com o término das obras, previsto para o final de fevereiro”, informa o documento.

Quanto às contas, os moradores são orientados a procurar o atendimento da Sabesp no Poupatempo. (Supervisão de Heloísa Cestari)

Vila Alzira/Santo André
Uma árvore com um grande galho podre, em frente ao número 164, preocupa há meses os moradores da Rua Manaus. O medo é que o pedaço do tronco, já condenado pela Prefeitura, caia ferindo algum transeunte ou danifique a construção da casa em frente.

“Fizemos dois pedidos. O prazo para solução de ambos expirou e fui orientado a procurar a ouvidoria. Já esgotei os meios possíveis de reclamação”, queixa-se o vizinho da árvore, Bernardino Matheus Pernias, 86 anos.

Segundo Pernias, por duas vezes técnicos visitaram o local. “A primeira visita foi feita em 27 de novembro e a última no dia 20 de dezembro. As duas confirmaram a necessidade de remover o galho podre, mas a Prefeitura nada fez”.

Em nota, a Prefeitura admite que uma vistoria realizada em outubro verificou a necessidade de podar o galho e diz que o serviço deverá ocorrer até o fim da próxima semana.

Jardim Oratório/Mauá
A dona de casa Luciana Favaro dos Santos, 31 anos, voltava para casa pela Avenida Ayrton Senna da Silva, na noite do último dia 29, quando foi fechada por outro automóvel e teve a bolsa roubada por um homem que desceu do veículo.

Para ela, a ausência de iluminação pública na via facilitou a ação dos bandidos. “Levaram o celular e todos os documentos. Moro aqui há 15 anos e nunca tive tanto medo de andar pelas ruas do bairro”, reclama Luciana, que calcula em R$ 80 os prejuízos com solicitações de segunda via dos documentos e ainda teme trafegar pela avenida.

“Minha filha pequena estava comigo no carro. Ela se lembra do assalto sempre que passamos por aqui. O local está sem luz desde outubro. Quando anoitece fica muito perigoso”, afirma.

Segundo os moradores, no bairro próximo de Vila Bocaina há pelo menos mais cinco vias às escuras. Entre elas, as ruas Duque de Caxias e Bartolomeu de Gusmão e a Avenida Américo Braziliense.

Solução
Procurada pela reportagem, a AES Eletropaulo justifica que nos últimos dias a região do Grande ABC tem sido atingida freqüentemente por fortes chuvas, afetando a rede de distribuição de energia elétrica e de iluminação pública.

A concessionária informa que irá realizar os reparos na iluminação no prazo de sete dias.

Visão Urbana - Economizar água não é barato
Para economizar água, uma interessante opção é a utilização de equipamentos de alta tecnologia. É possível, por exemplo, adquirir torneiras com fotocélulas que ligam e desligam conforme o afastamento das mãos, permitindo a redução do consumo de água em até 77%. Ou bacias sanitárias desenhadas para utilizar no máximo três litros de água por descarga para resíduos líquidos e seis para resíduos sólidos.

Também é possível adquirir torneiras ‘inteligentes’, que desligam caso permaneçam funcionando por mais de um minuto, ou que só liberam água enquanto detectam o movimento das mãos.

Para promover a auto-sugestão consciente é viável adquirir um arejador de torneira, que dá a impressão de que o volume de água que sai da torneira é maior. Para evitar banhos prolongados, existe a opção de chuveiros com tempo de abertura programado para 30 segundos. E para lavatórios sujeitos a atos de vandalismo, como estádios de futebol e praças, existem torneiras embutidas e chumbadas na parede.

O grande problema, no entanto, é o custo desses equipamentos. Uma torneira com fotocélula, por exemplo, não sai por menos de R$ 1.000. Nos chuveiros com tempo de abertura programado, o que mais custa não é certamente pressionar o botão muitas vezes, mas o custo do aparelho. Por isso, pessoas interessadas em economizar água podem se desestimular a fazê-lo quando se informam dos preços dos equipamentos. Afinal, quando se fala em economizar, a primeira imagem que vem à mente das pessoas é de acumular dinheiro.

Mas não há como deixar de economizar água. Cada brasileiro consome diariamente, em média, 200 litros de água, volume esse que é cinco vezes maior que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde.

Por isso, é necessário que se incentive a adoção de equipamentos que economizam água. Nos Estados Unidos, o governo pagou para que pessoas trocassem seus vasos sanitários por modelos mais econômicos. Mas lucrou com a adoção da medida, pois muitos reservatórios deixaram de ser construídos.

Medidas mais simples também poderiam ser tomadas, como a obrigatoriedade do uso de hidrômetros individuais nos condomínios, já que o sistema atual de dividir a conta por igual entre os moradores não estimula a economizar água. E é bom que se comece a economizar, porque uma medida proposta por especialistas é a de aumentar o valor da tarifa.

Antonio Carlos Gil é sociólogo, doutor em Ciências Sociais e em Saúde Pública e professor de Sociologia Urbana e Regional no Programa de Mestrado da Imes (Universidade Municipal de São Caetano do Sul).

Por André Vieira - Especial para o Diário
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