DATA DA PUBLICAÇÃO 20/11/2009 | Cidade
Moradores protestam contra obras do Rodoanel em Mauá
Cerca de 50 moradores do Jardim Oratório, em Mauá, protestaram na manhã desta quinta-feira (19/11) contra as obras viárias da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário) no bairro. A reclamação agora é que a empresa está prejudicando a infraestrutura do bairro, que já é precária, com a passagem de caminhões nas vias, cortes no fornecimento de água, esgotos estourados e muita poeira.
As famílias caminharam pelo bairro com cartazes e mega-fones até a base dos funcionários da Dersa, onde aguardavam, sem sucesso, por uma reunião. Os setores 16 e 23 do bairro, que compreendem a travessa Imperatriz, abrigam 65 famílias. Apesar da Dersa ter selecionado as casas para serem removidas do bairro, junto com outras duas mil que também darão lugar à obra de extensão da avenida Jacu-Pêssego, complementar a construção do Rodoanel, os imóveis ainda não foram indenizados e os moradores dessa vez querem sair.
“Não tem como continuar nesse bairro. Depois das obras da Dersa, aqui a água vem em pinga-pinga, o chão das ruas e está esburacado e eles abriram vários esgotos, tem rato para todo lado. Aqui tinha vida digna, agora não tem mais”, explica Mario Célio Ribeiro Mendes. O morador conta que a empresa do governo Estado foi procurada diversas vezes pelos moradores para consertar as ruas e casas afetadas pelas obras, mas não retornou aos pedidos, nem mesmo para dizer se as mesmas 65 famílias serão removidas como o previsto ou terão que conviver com o transtorno da obra.
Para Daniel Rodrigues, 34 anos, que mora há dez anos no Jardim Oratório, caso as famílias não sejam removidas os setores 16 e 23 no bairro ficarão isolados. “Tudo o que temos aqui, como farmácia, lojas, supermercado, vai sumir, se nos deixarem aqui vamos ficar sozinhos no meio do nado e com muitos problemas”.
A Dersa foi procurada e não atendeu os questionamentos da reportagem.
As famílias caminharam pelo bairro com cartazes e mega-fones até a base dos funcionários da Dersa, onde aguardavam, sem sucesso, por uma reunião. Os setores 16 e 23 do bairro, que compreendem a travessa Imperatriz, abrigam 65 famílias. Apesar da Dersa ter selecionado as casas para serem removidas do bairro, junto com outras duas mil que também darão lugar à obra de extensão da avenida Jacu-Pêssego, complementar a construção do Rodoanel, os imóveis ainda não foram indenizados e os moradores dessa vez querem sair.
“Não tem como continuar nesse bairro. Depois das obras da Dersa, aqui a água vem em pinga-pinga, o chão das ruas e está esburacado e eles abriram vários esgotos, tem rato para todo lado. Aqui tinha vida digna, agora não tem mais”, explica Mario Célio Ribeiro Mendes. O morador conta que a empresa do governo Estado foi procurada diversas vezes pelos moradores para consertar as ruas e casas afetadas pelas obras, mas não retornou aos pedidos, nem mesmo para dizer se as mesmas 65 famílias serão removidas como o previsto ou terão que conviver com o transtorno da obra.
Para Daniel Rodrigues, 34 anos, que mora há dez anos no Jardim Oratório, caso as famílias não sejam removidas os setores 16 e 23 no bairro ficarão isolados. “Tudo o que temos aqui, como farmácia, lojas, supermercado, vai sumir, se nos deixarem aqui vamos ficar sozinhos no meio do nado e com muitos problemas”.
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