DATA DA PUBLICAÇÃO 01/02/2017 | Setecidades
Moradores e comerciantes do Riacho temem caos em próximo show
Riacho Grande recebeu cerca de 30 mil pessoas no domingo, em área restrita na Prainha. Foto: Andris Bovo
Trânsito quilométrico, brigas e superlotação marcaram 3° fim de semana do evento
Moradores e comerciantes do Riacho Grande, em São Bernardo, estão preocupados com o show de sertanejo universitário programado para o próximo final de semana (04 e 05/02). A preocupação é que se repita a combinação de trânsito parado na via Anchieta, dificuldade no acesso ao bairro, violência e falta de estrutura para grandes eventos, problemas verificados domingo passado (29/01).
“O Riacho ficou entupido e foi preciso terceirizar parte da segurança para aumentar o efetivo”, declarou o o gerente do mercado atacadista Vencedor, Eduardo Sanches. O comerciário contou que houve várias tentativas de furto no mercado e boa parte dos comerciantes baixou as portas com medo de arrastões. “Para o show da semana que vem, do Edson e Hudson, vamos aumentar o número de seguranças de 10 para 15 pessoas", garantiu Sanches.
Conforme um PM que preferiu não se identificar, houve diversas ocorrências de briga, assaltos e acidentes no show de domingo. Para o policial, um dos principais problemas para a realização do show com público tamanho é a questão logística. Há poucas entradas para o Riacho na Anchieta e a Prainha tem apenas uma entrada.
Congestionamento e brigas
Juntar um show de sertanejo universitário gratuito, uma artista extremamente popular e um dia de sol resultou em superlotação de cerca de 30 mil pessoas e brigas nos arredores do palco do Festival de Verão do Riacho Grande. No 3° fim de semana da ação da Prefeitura de São Bernardo, o trânsito chegou a ter 11 km na Anchieta, a partir das 13h, no último domingo.
A reportagem do ABCD MAIOR foi até o subdistrito de São Bernardo para entender o fenômeno que ocorreu no final de semana, quando a cantora Marília Mendonça se apresentou do festival. Nenhum dos shows anteriores teve o mesmo impacto no município e arredores.
De acordo com o subinspetor Martins, da guarda municipal do posto na Prainha, área onde ocorreu a apresentação de Marília Mendonça, o show teve praticamente o dobro de público do que a PM divulgou (16 mil). Aproximadamente 30 pessoas receberam atendimento médico e houve 15 princípios de tumulto e brigas para um contingente .
O subinspetor Martins relatou que havia poucos pontos de fuga e que todo o contingente, 80 homens, foi utilizado para impedir pisoteamentos e brigas de grande porte no local. A Guarda Civil foi responsável pelo controle de acesso e patrulhamento do evento. Já a PM fez a segurança das adjacências.
“O trânsito da Baixada, de São Paulo e das demais rodovias ligadas à Anchieta foi totalmente afetado e só foi normalizado depois da meia noite”, relatou o subinspetor enquanto dizia que a Prainha jamais havia recebido ação de tamanho impacto.
Uma das coletoras do serviço de limpeza que trabalhou na limpeza do evento, na segunda-feira, contou que a área em torno do show estava imunda e que diversos moradores na ocasião chegaram a alugar vagas na garagem e cantos na laje para quem quisesse ver o show por até R$ 50.
Demora no atendimento médico
“Estava tão lotado que, logo no começo do show, uma mulher passou mal e a própria Marília Mendonça pediu ajuda dos bombeiros para ajudá-la, mas demorou mais de meia hora para ser atendida”, disse Edson de Oliveira, morador do Riacho que compareceu ao show.
Para o morador da Prainha Ivanaldo Felix, o show resultou em boas vendas para seu quiosque de peixe, mas o evento patrocinado pela AMBEV atraiu tanta gente que o público acabou invadindo propriedades privadas ao próxima ao palco para assistir a apresentação. “Da Scania até aqui na Prainha havia uma imensa fila de carros parados. As pessoas andavam pelo acostamento em levas para chegar até o show.”
Moradores e comerciantes do Riacho Grande, em São Bernardo, estão preocupados com o show de sertanejo universitário programado para o próximo final de semana (04 e 05/02). A preocupação é que se repita a combinação de trânsito parado na via Anchieta, dificuldade no acesso ao bairro, violência e falta de estrutura para grandes eventos, problemas verificados domingo passado (29/01).
“O Riacho ficou entupido e foi preciso terceirizar parte da segurança para aumentar o efetivo”, declarou o o gerente do mercado atacadista Vencedor, Eduardo Sanches. O comerciário contou que houve várias tentativas de furto no mercado e boa parte dos comerciantes baixou as portas com medo de arrastões. “Para o show da semana que vem, do Edson e Hudson, vamos aumentar o número de seguranças de 10 para 15 pessoas", garantiu Sanches.
Conforme um PM que preferiu não se identificar, houve diversas ocorrências de briga, assaltos e acidentes no show de domingo. Para o policial, um dos principais problemas para a realização do show com público tamanho é a questão logística. Há poucas entradas para o Riacho na Anchieta e a Prainha tem apenas uma entrada.
Congestionamento e brigas
Juntar um show de sertanejo universitário gratuito, uma artista extremamente popular e um dia de sol resultou em superlotação de cerca de 30 mil pessoas e brigas nos arredores do palco do Festival de Verão do Riacho Grande. No 3° fim de semana da ação da Prefeitura de São Bernardo, o trânsito chegou a ter 11 km na Anchieta, a partir das 13h, no último domingo.
A reportagem do ABCD MAIOR foi até o subdistrito de São Bernardo para entender o fenômeno que ocorreu no final de semana, quando a cantora Marília Mendonça se apresentou do festival. Nenhum dos shows anteriores teve o mesmo impacto no município e arredores.
De acordo com o subinspetor Martins, da guarda municipal do posto na Prainha, área onde ocorreu a apresentação de Marília Mendonça, o show teve praticamente o dobro de público do que a PM divulgou (16 mil). Aproximadamente 30 pessoas receberam atendimento médico e houve 15 princípios de tumulto e brigas para um contingente .
O subinspetor Martins relatou que havia poucos pontos de fuga e que todo o contingente, 80 homens, foi utilizado para impedir pisoteamentos e brigas de grande porte no local. A Guarda Civil foi responsável pelo controle de acesso e patrulhamento do evento. Já a PM fez a segurança das adjacências.
“O trânsito da Baixada, de São Paulo e das demais rodovias ligadas à Anchieta foi totalmente afetado e só foi normalizado depois da meia noite”, relatou o subinspetor enquanto dizia que a Prainha jamais havia recebido ação de tamanho impacto.
Uma das coletoras do serviço de limpeza que trabalhou na limpeza do evento, na segunda-feira, contou que a área em torno do show estava imunda e que diversos moradores na ocasião chegaram a alugar vagas na garagem e cantos na laje para quem quisesse ver o show por até R$ 50.
Demora no atendimento médico
“Estava tão lotado que, logo no começo do show, uma mulher passou mal e a própria Marília Mendonça pediu ajuda dos bombeiros para ajudá-la, mas demorou mais de meia hora para ser atendida”, disse Edson de Oliveira, morador do Riacho que compareceu ao show.
Para o morador da Prainha Ivanaldo Felix, o show resultou em boas vendas para seu quiosque de peixe, mas o evento patrocinado pela AMBEV atraiu tanta gente que o público acabou invadindo propriedades privadas ao próxima ao palco para assistir a apresentação. “Da Scania até aqui na Prainha havia uma imensa fila de carros parados. As pessoas andavam pelo acostamento em levas para chegar até o show.”
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