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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/01/2011 | Cidade
Moradores do Zaíra temem que casas sejam saqueadas
Na madrugada desta quarta-feira (12/01), a casa da doméstica Cícera Martins de Souza Cruz, moradora do Jardim Zaíra, em Mauá, onde três pessoas morreram devido a deslizamento nesta terça-feira, foi arrombada e um botijão de gás furtado. “Serraram o cadeado do portão e entraram. Vou passar a noite na casa da minha filha, mas todos os dias voltarei para ficar em casa. Não tenho onde guardar meus pertences e tenho medo de que aconteça novamente”, disse.

Quem não teme pelos saques, tem medo de retornar ao local e ser vitima de novos deslizamentos. “Minha esposa não volta para cá. Porém, não temos para onde ir. Ela está na casa de uma filha nossa”, relatou o porteiro Alvino Alves Dias, que não teve o imóvel interditado, apesar da proximidade do local do deslizamento.

A falta de opções para guardar pertences faz com que outros moradores continuem nos imóveis, mesmo depois da interdição da Defesa Civil. “Passei a noite com minha família em uma garagem cedida por um vizinho. Não tenho para onde ir e nem onde guardar meus pertences. Tenho que ficar de vigia durante o dia”, disse o padeiro João Simione.

Na manhã de quarta-feira, técnicos da Defesa Civil continuavam a vistoriar residências e assistentes sociais continuavam a cadastrar moradores. Até terça-feira (11/01) a noite, 28 casas tinham sido interditadas por estarem em situação de risco.

Abrigo – A partir de quinta-feira (13/01), a prefeitura vai disponibilizar abrigo provisório com capacidade para receber até 47 famílias. O abrigo permanecerá instalado por 60 dias e receberá as famílias cadastradas pela Defesa Civil, que ficarão abrigadas até encontrarem moradia, que será subsidiada pelo auxílio emergencial para pagamento de aluguel. No abrigo, essas famílias contarão com espaço para descanso e higiene, além de três refeições diárias.

Porém, os moradores afirmam que não foram informados do benefício e descartam a possibilidade de seguirem para o local. “Até o momento nada foi dito sobre esse abrigo. Porém, temos receio que seja algo precário. Também temos que levar em consideração que não temos perspectivas. Se vamos para o local e nossas casas são demolidas ficamos sem opção de moradia”, disse Simione.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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