DATA DA PUBLICAÇÃO 05/04/2016 | Cidade
Moradores do Jardim Zaíra sofrem com rua esburacada em Mauá
Rua Rodolfo Passin requer habilidade dos motoristas, que precisam desviar dos buracos e correm risco de provocar acidentes, pelo fato de a via ser estreita. Foto: Andréa Iseki
Via local tem muito fluxo de veículos, por dar acesso a rodovia com destino à Capital e ao Litoral; moradores sofrem consequências
Quem mora no Jardim Zaíra, em Mauá, e precisa pegar o acesso a vias com destino à Capital ou Baixada Santista tem que encarar literalmente o caminho das pedras. Motoristas que passam pela rua Rodolfo Passin têm de dispor de habilidade para desviar dos buracos e não causar um acidente, pelo fato de a via ser estreita.
Muitos dos buracos foram causados por manutenções na via e prejudicam moradores. O comerciante Odair José Carvalho, 30 anos, afirmou que já teve problemas por conta da situação da rua. “Meu carro está todo desengonçado de passar nesses buracos”, disse. Além disso, o bar de Odair, localizado na mesma rua, tornou-se alvo da poeira que os carros levantam ao passar na terra espalhada pelos trechos esburacados. “Tenho que ficar limpando as mesas toda hora”, revelou.
Rua Rodolfo Passin requer habilidade dos motoristas, que precisam desviar dos buracos e correm risco de provocar acidentes, pelo fato de a via ser estreita. Foto: Andréa Iseki
Odair afirmou que já presenciou diversos acidentes na curva, pois, além de a rua ser estreita, quando os motoristas vão virar à direita deparam-se com buracos e tentam desviar, mesmo sem ter visão de veículos na contramão. “Nunca vi nada grave, mas vira e mexe tem batida aqui”, relatou.
CHUVA
Os problemas vão além quando a chuva chega. Com a calçada estreita e os carros passando rente às casas, é inevitável que os veículos espirrem água em quem está caminhando. Com a quantidade de bueiros, as tempestades também trazem esgoto, que acaba chegando aos quintais.
Como o início e o fim da rua têm formato de rampa, o meio da via forma um grande espelho d’água, mesmo com pouca chuva, o que também prejudica os motoristas. “Aqui passa muito ônibus e caminhão, fica perigoso quando isso acontece”, disse o professor Geraldo de Almeida Filho, 39 anos.
Para o professor, os problemas vão além das condições de tráfego. Em épocas de maior ocorrência de chuvas, as enchentes tornam-se o maior incômodo. “Já estragou alguns móveis dentro de casa”, disse Filho.
Já a dona de casa Vera Lúcia Rodrigues Gonzaga, 54 anos, notou que o problema de enchentes foi atenuado após a implantação do piscinão pela Prefeitura. “Antes entrava em casa, agora a água entra só no quintal”, disse. “Mas os buracos na rua, isso está impossível”, declarou Vera, que tem um caminhão e um carro em casa.
Os moradores afirmaram que viram veículos da empresa Odebrecht realizando reparos na rede de saneamento, deixando o asfalto esburacado. Em nota, a Prefeitura informou que “elaborou um projeto para recuperação da rua Rodolfo Passin, com a atuação conjunta das secretarias de Mobilidade Urbana, Serviços Urbanos, Sama e Odebrecht.”
O projeto inclui reparo de guias, sarjetas, bocas de lobo, vazamentos, ligações de água e o asfalto. O início das obras será divulgado “nos próximos dias”. De acordo com a Prefeitura, quando começarem as intervenções, a via ficará interditada de 20 a 25 dias.
Quem mora no Jardim Zaíra, em Mauá, e precisa pegar o acesso a vias com destino à Capital ou Baixada Santista tem que encarar literalmente o caminho das pedras. Motoristas que passam pela rua Rodolfo Passin têm de dispor de habilidade para desviar dos buracos e não causar um acidente, pelo fato de a via ser estreita.
Muitos dos buracos foram causados por manutenções na via e prejudicam moradores. O comerciante Odair José Carvalho, 30 anos, afirmou que já teve problemas por conta da situação da rua. “Meu carro está todo desengonçado de passar nesses buracos”, disse. Além disso, o bar de Odair, localizado na mesma rua, tornou-se alvo da poeira que os carros levantam ao passar na terra espalhada pelos trechos esburacados. “Tenho que ficar limpando as mesas toda hora”, revelou.
Rua Rodolfo Passin requer habilidade dos motoristas, que precisam desviar dos buracos e correm risco de provocar acidentes, pelo fato de a via ser estreita. Foto: Andréa Iseki
Odair afirmou que já presenciou diversos acidentes na curva, pois, além de a rua ser estreita, quando os motoristas vão virar à direita deparam-se com buracos e tentam desviar, mesmo sem ter visão de veículos na contramão. “Nunca vi nada grave, mas vira e mexe tem batida aqui”, relatou.
CHUVA
Os problemas vão além quando a chuva chega. Com a calçada estreita e os carros passando rente às casas, é inevitável que os veículos espirrem água em quem está caminhando. Com a quantidade de bueiros, as tempestades também trazem esgoto, que acaba chegando aos quintais.
Como o início e o fim da rua têm formato de rampa, o meio da via forma um grande espelho d’água, mesmo com pouca chuva, o que também prejudica os motoristas. “Aqui passa muito ônibus e caminhão, fica perigoso quando isso acontece”, disse o professor Geraldo de Almeida Filho, 39 anos.
Para o professor, os problemas vão além das condições de tráfego. Em épocas de maior ocorrência de chuvas, as enchentes tornam-se o maior incômodo. “Já estragou alguns móveis dentro de casa”, disse Filho.
Já a dona de casa Vera Lúcia Rodrigues Gonzaga, 54 anos, notou que o problema de enchentes foi atenuado após a implantação do piscinão pela Prefeitura. “Antes entrava em casa, agora a água entra só no quintal”, disse. “Mas os buracos na rua, isso está impossível”, declarou Vera, que tem um caminhão e um carro em casa.
Os moradores afirmaram que viram veículos da empresa Odebrecht realizando reparos na rede de saneamento, deixando o asfalto esburacado. Em nota, a Prefeitura informou que “elaborou um projeto para recuperação da rua Rodolfo Passin, com a atuação conjunta das secretarias de Mobilidade Urbana, Serviços Urbanos, Sama e Odebrecht.”
O projeto inclui reparo de guias, sarjetas, bocas de lobo, vazamentos, ligações de água e o asfalto. O início das obras será divulgado “nos próximos dias”. De acordo com a Prefeitura, quando começarem as intervenções, a via ficará interditada de 20 a 25 dias.
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