DATA DA PUBLICAÇÃO 09/03/2009 | Cidade
Moradores do Jardim Oratório discutem desapropriação
Moradores do Jardim Oratório, em Mauá, devem fazer manifestação, ainda neste mês, na Assembleia Legislativa. O objetivo é persuadir deputados e o Governo do Estado a intercederem junto à Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) para que sejam reavaliados os valores das desapropriações em razão da obra do complexo viário Jacu-Pêssego. A ideia foi discutida durante assembleia ontem no bairro.
O presidente do Mace (Movimento Ambiental, Cultural e Ecológico), Hamilton Clemente Alves, foi quem organizou a assembleia. Segundo ele, das 1.841 casas a serem desapropriadas, cerca de 200 já foram analisadas por representantes da Dersa. "Para algumas pessoas são oferecidos R$ 15 mil. Com esse dinheiro, para onde essas famílias vão?", questiona. Segundo ele, os moradores têm de lutar para não serem injustiçados em relação ao valor das indenizações.
Uma das pessoas que pretende protestar é o vigilante José Dias da Silva, 57 anos. Morador há 18 anos do bairro, ele diz que tem a concessão de uso e que precisa do dinheiro para procurar outra moradia. "Não sou contra a obra. Só acho que R$ 30 mil não pagam minha casa, que tem quatro cômodos. Onde vou achar uma outra igual por esse preço?" Ele diz não ter condições de comprar imóvel em outro lugar, já que sua renda é de apenas R$ 800. A Dersa foi procurada pelo Diário mas não havia ninguém de plantão para comentar o assunto.
O presidente do Mace (Movimento Ambiental, Cultural e Ecológico), Hamilton Clemente Alves, foi quem organizou a assembleia. Segundo ele, das 1.841 casas a serem desapropriadas, cerca de 200 já foram analisadas por representantes da Dersa. "Para algumas pessoas são oferecidos R$ 15 mil. Com esse dinheiro, para onde essas famílias vão?", questiona. Segundo ele, os moradores têm de lutar para não serem injustiçados em relação ao valor das indenizações.
Uma das pessoas que pretende protestar é o vigilante José Dias da Silva, 57 anos. Morador há 18 anos do bairro, ele diz que tem a concessão de uso e que precisa do dinheiro para procurar outra moradia. "Não sou contra a obra. Só acho que R$ 30 mil não pagam minha casa, que tem quatro cômodos. Onde vou achar uma outra igual por esse preço?" Ele diz não ter condições de comprar imóvel em outro lugar, já que sua renda é de apenas R$ 800. A Dersa foi procurada pelo Diário mas não havia ninguém de plantão para comentar o assunto.
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