DATA DA PUBLICAÇÃO 15/03/2016 | Cidade
Moradores de rua ocupam tubos de concreto
Tubos de concreto que sobraram de obra de saneamento básico na Avenida Alberto Soares Sampaio, no bairro Capuava, em Mauá, tornaram-se abrigo para moradores de rua.
Colchões de espuma colocados dentro dos tubos servem como cama e cobertores fixados por pedras tampam as extremidades abertas. Dentro e fora dos materiais de construção há roupas e restos de comidas espalhados, que atraem mosquitos e abelhas, além de outros insetos que aparecem por conta do rio ao lado.
Os 15 tubos de concreto são sobras da ampliação do sistema de esgotamento sanitário feita pela Odebrecht Ambiental Mauá, que começou em 2012 e terminou em 2015.
Ali há outra obra, de competência da Sabesp (Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo) e da Odebrecht. Os operários que trabalham ali afirmam que há cinco meses, quando a atual intervenção começou, os moradores já estavam instalados nos tubos. O Diário esteve no local e notou seis estruturas ocupadas. Apenas um casal estava lá e não quis dar entrevista.
A Odebrecht disse ter iniciado a retirada dos tubos remanescentes, que deve ser concluída até o fim desta semana, e que as pessoas que vivem no espaço são de responsabilidade do poder público. A Prefeitura de Mauá, por sua vez, informou que a Secretaria de Cidadania e Ação Social já abordou o grupo em duas ocasiões nos últimos três meses, porém, há resistência aos serviços de abrigo, banho e alimentação ofertados pelo Centro POP do município.
Colchões de espuma colocados dentro dos tubos servem como cama e cobertores fixados por pedras tampam as extremidades abertas. Dentro e fora dos materiais de construção há roupas e restos de comidas espalhados, que atraem mosquitos e abelhas, além de outros insetos que aparecem por conta do rio ao lado.
Os 15 tubos de concreto são sobras da ampliação do sistema de esgotamento sanitário feita pela Odebrecht Ambiental Mauá, que começou em 2012 e terminou em 2015.
Ali há outra obra, de competência da Sabesp (Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo) e da Odebrecht. Os operários que trabalham ali afirmam que há cinco meses, quando a atual intervenção começou, os moradores já estavam instalados nos tubos. O Diário esteve no local e notou seis estruturas ocupadas. Apenas um casal estava lá e não quis dar entrevista.
A Odebrecht disse ter iniciado a retirada dos tubos remanescentes, que deve ser concluída até o fim desta semana, e que as pessoas que vivem no espaço são de responsabilidade do poder público. A Prefeitura de Mauá, por sua vez, informou que a Secretaria de Cidadania e Ação Social já abordou o grupo em duas ocasiões nos últimos três meses, porém, há resistência aos serviços de abrigo, banho e alimentação ofertados pelo Centro POP do município.
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