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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/11/2008 | Cidade
Moradores de Mauá são cadastrados para obras da Jacu-Pêssego
A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário SA) iniciou o cadastramento preliminar de imóveis que podem ser desapropriados no Jardim Oratório, em Mauá. O prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego até a Papa João 23 é o motivo do levantamento realizado por empresas contratadas pelo departamento estadual especificamente para esse fim. A via é importante para se evitar o caos no tráfego do município após a construção do Trecho Sul do Rodoanel.

Casas e estabelecimentos que estão próximos ao provável traçado têm recebido um selo azul, indicativo da possibilidade de desapropriação. Ruas e travessas próximas à Avenida Ayrton Senna da Silva estão no esboço da obra.

As empresas Diagonal, Cobrape e Núcleo realizaram ontem reunião em uma igreja do bairro para explicar aos moradores o motivo do cadastramento. "É preciso deixar claro que nem todos imóveis marcados com o selo serão solicitados para a construção da via. Também queremos dizer que ninguém vai precisar sair de casa agora só porque foi cadastrado", explicou uma das palestrantes.

Havia uma expectativa negativa por parte de alguns dos moradores com a colocação dos selos nas casas, procedimento seguido do preenchimento de um formulário com informações socioeconômicas de cada uma das famílias. "Algumas pessoas ficam até doentes, com depressão mesmo, por pensar que vão deixar o lugar onde moram", afirmou a professora Maria Conceição da Silva, 42 anos.

Integrantes da AHMA (Associação Habitacional dos Moradores de Mauá), que atua no bairro, tentaram intermediar as discussões e acalmar os ânimos dos participantes da reunião. "Ninguém será obrigado a deixar a própria casa agora, não existe isso. Haverá negociação entre a Dersa e o proprietário quando acontecer a remoção", explica Agostinho Vieira, coordenador da associação.

Também integrante da AHMA, Neuza Alves de Oliveira recebeu da Dersa a informação de que os moradores serão obrigados a deixar suas casas apenas após o pagamento de indenização. "Todos podem ficar tranqüilos", disse.

Barracos próximos a córregos no pé do morro também estão entre as possíveis áreas a serem desapropriadas. A previsão inicial da Dersa é de que aproximadamente 1.900 famílias sejam removidas no bairro.

Por William Cardoso - Diário do Grande ABC / Foto: Celso Luiz
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