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Bairros mais altos ainda esperam água
DATA DA PUBLICAÇÃO 16/02/2012 | Cidade
Moradores de Mauá improvisam com falta de água
Moradores de Mauá improvisam com falta de água Tanque improvisado é usado no Jardim Zaíra; ao fundo, moradores tomam banho em bica. Foto: Luciano Vicioni
Tanque improvisado é usado no Jardim Zaíra; ao fundo, moradores tomam banho em bica. Foto: Luciano Vicioni
Bica no Chafik está sendo usada como banheiro e lavanderia pelos moradores

Sem água há oito dias, moradores da área do Chafik, localizada dentro do complexo do Zaíra, em Mauá, permanecem tendo de improvisar para fazer serviços básicos dentro de casa. O Chafik é uma das áreas mais altas de Mauá, e, por isso, ainda não teve o fornecimento de água normalizado. A Sama, que administra o sistema de água e esgoto do município, afirma que os bairros baixos já estão com o abastecimento normalizado.

No lugar da água encanada, uma bica, conhecida como bica da Vila do Sapo, localizada exatamente onde no ano passado houve um desmoronamento de terras, que deixou vítimas fatais. No local, moradores da viela do Café, ali mesmo no Zaíra, e moradores de bairros distantes dali também, tomam banho, abastecem galões de água, e até lavam as roupas.

Improviso - Os amigos Miguel Correia, 28 anos, e Diego Lima da Silva, 20 anos, tomavam banho na bica na tarde desta quarta-feira (15/02), e afirmam que o banho improvisado está sendo utilizado desde que adutora rompeu. “A gente já até deixou os sabonetes aqui, para não ter que trazer todos dias. Eles (os sabonetes) estão escondidos aqui perto, porque no primeiro dia veio um pessoal e levou.”

Já a dona de casa Claudelina Ferreira Ribeiro, 43 anos, teve de recorrer à bica para lavar as roupas. A morada do Chafik afirma que os quatro filhos estão indo ao local para tomar banho também, e aproveitam para ajudar a mãe a carregar o cesto de roupas sujas.

“Estou vindo todos os dias aqui. Chego a vir quatro vezes por dia, para encher os galões e levar a água pra casa. Esse é o único jeito, porque o caminhão pipa ainda não chegou por aqui não.”

Rompimento - A tubulação que abastece o município se rompeu na quarta-feira (08/02) fica, de acordo com a Sama, em uma área de preservação ambiental, e o local é difícil acesso. O equipamento que alimenta os bairros da cidade com água foi consertado durante esses oito dias, mas as chuvas fizeram com que os canos se rompessem novamente.

Cerca de 300 mil moradores ficaram sem água até a madrugada de sábado (11/02), quando os bairros mais baixos voltaram a ser abastecidos depois de uma rede auxiliar de 300 mm ser utilizada para o fornecimento de água. A Sama afirma que a medida foi suficiente para abastecer cerca de 30% da população que ficou sem água na cidade.

Por Carol Scorce - ABCD Maior
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