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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/05/2018 | Cidade
Moradores de Mauá demostram preocupação após detenção de Atila
Moradores de Mauá demostram preocupação após detenção de Atila Foto: Marília Montich/DGABC
Foto: Marília Montich/DGABC
Um dia após a detenção do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), na Operação Prato Feito, que apontou fraude em contratos da merenda escolar, munícipes demonstraram nesta quinta-feira (10) preocupação com os rumos da cidade.

“Se essa denúncia for comprovada, vai ser um baque para Mauá. Dá medo do futuro. Dói pensar que os políticos estão no poder para colocar ordem e muitas vezes não fazem isso”, disse a cuidadora de idosos Andreia Martins, 38 anos.

Para Amanda Lemes, 30, a possível falta de comando do Paço assusta. “A cidade vai ficar abandonada. Diante de fatos como esse ficamos decepcionados. Porém, se as acusações forem comprovadas, ele tem de ser julgado.”

A temática em torno das investigações é motivo de revolta para quem vive na cidade. “Tem criança que só come na escola. Quando se tira uma coisas dessas fica bem complicado”, afirmou o ajudante geral Felype Pedrosa, 17.

“Mexer com comida de criança é demais. Já tivemos um ex-prefeito (Donisete Braga, atualmente no Pros) envolvido em escândalo de merenda, o famoso caso das almôndegas. É lamentável. De onde der para tirar dinheiro, eles tiram”, lembrou o comerciante Reginaldo Feitosa, 43, que ressaltou, contudo, que as provas devem ser contundentes para que a Justiça seja feita.

Normalidade – Na Prefeitura de Mauá, o clima era de tranquilidade na tarde de hoje. Os serviços aos munícipes eram realizados normalmente e não havia nenhum tipo de movimentação por parte de polícia ou imprensa nos arredores.

No Paço, a reportagem foi informada que Atila prestava depoimento na sede da PF (Polícia Federal) em São Paulo, do bairro da Lapa, e que “dificilmente” retornaria até o fim da semana. Os funcionários frisaram que Atila se dirigiu à PF voluntariamente, apenas para prestar esclarecimentos sobre os R$ 87 mil encontrados em sua casa. Fontes do Diário, entretanto, disseram ontem que o chefe do Executivo foi detido por não explicar a origem do recurso.

Nota oficial - A Prefeitura de Mauá informa que o prefeito Atila Jacomussi prestou esclarecimentos à Justiça Federal, na tarde desta quinta-feira (10/5), sobre a quantia em espécie encontrada em sua residência. A defesa do prefeito comprovou que o recurso é lícito e declarado no Imposto de Renda do chefe do Executivo mauaense. O valor corresponde ao salário do próprio prefeito, alugueis de imóveis da família e da pensão de seu filho. A defesa também destacou que durante toda sua vida pública Atila Jacomussi sempre teve suas contas públicas aprovadas e que não há registro de subsídios para nenhuma acusação de má conduta pública.

O governo municipal reforça que está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos e elucidar a investigação. Além disso, na operação deflagrada não há qualquer indício de que o prefeito tenha ciência de atos de favorecimento a quem quer que seja ou empresas contratadas. Nada, nem ninguém, apontam sua ligação ou participação em supostas ilicitudes.

A Prefeitura reforça que o posicionamento oficial da administração só é dado via assessoria de imprensa e nenhum servidor público está autorizado a dar informações em nome do governo.

Por Marília Montich - Diário OnLine
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