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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/10/2009 | Cidade
Moradoras de Mauá paralisam obras do rodoanel
Cerca de 40 mulheres e crianças do Jardim Oratório, em Mauá, paralisaram na última sexta-feira as obras do trecho Sul do rodoanel que passam pelo bairro. O grupo impediu que os caminhões e máquinas da empreiteira responsável pela ampliação da Jacu-Pêssego deixassem o canteiro no qual ocorrem as intervenções.

Entre as reivindicações estão a entrega dos laudos das casas avaliadas, manutenção periódica da avenida Ayrton Senna, resolução dos problemas de saneamento do local e definição sobre as residências do setor 22 do Jardim Oratório, que, de acordo com os moradores, ficarão sob um viaduto.

A manifestação começou por volta das 15 horas. Na quinta-feira a comunidade já havia se mobilizado, impedindo a continuidade da obra. Segundo a diretora da Associação de Amigos do Bairro do jardim Oratório, Vânia Buré, o grupo só se reuniu na sexta-feira porque o Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) e a prefeitura não cumpriram acordo feito com os munícipes de que um representante da administração municipal seria enviado para prestar esclarecimentos sobre as reivindicações.

O vereador Rômulo Fernandes afirmou que houve desencontro de informações. “A reunião de hoje (sexta-feira) entre a prefeitura e o Dersa ocorre sempre. Já existe requerimento, assinado por todos os vereadores, convidando a empresa a comparecer para audiência, ainda sem data definida”, explicou.

Ao final da tarde de sexta-feira, os moradores fizeram acordo verbal com o engenheiro responsável pela obra para que tratores e caminhões não passem mais pelas ruas das casas danificadas, além de agendar uma reunião (ainda sem local definido) com representantes do Dersa, que poderá contar com a presença do secretário de Habitação, Sergio Affonso dos Santos. Somente assim o grupo permitiu o tráfego das máquinas.

Para Dilma Silva, uma das moradoras mais exaltadas na manifestação, a maneira como comunidade está sendo tratada não é humana. “Já estão com os laudos prontos, mas não querem nos entregar, e ainda mudaram o trajeto da pista e não nos avisaram. Agora, mais de 200 famílias ficarão embaixo de um pontilhão, com as casas todas rachadas”, destacou.

Em nota, o Dersa informou que os moradores ocupam área pública e não são proprietários do terreno, pois não possuem título de propriedade. A empresa ainda reforçou que esses moradores estão sendo atendidos pelo Programa de Reassentamento, que prevê o pagamento das benfeitorias realizadas nos imóveis, após laudo técnico de avaliação.

Por Renato Brasileiro - Diário Regional
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