DATA DA PUBLICAÇÃO 10/08/2010 | Cidade
Moradora acusa prefeitura de Mauá de trocar corpo de marido falecido
A moradora de Mauá Maria Aparecida Rodrigues de Brito, de 59 anos, acusou a prefeitura de Mauá de ter exumado o corpo de seu falecido marido, José Nunes de Brito, morto em 2004, sem seu consentimento. Segundo a munícipe, ela foi convocada pela administração municipal desenterrar o corpo de seu cônjuge no começo de junho deste ano e que, quando chegou ao cemitério Santa Lídia, a ossada não estava no jazigo onde havia sinto sepultada.
“Eu fui ao cemitério exumar meu marido, vi que a cova estava aberta e o corpo do meu marido não estava mais lá. Fiquei mais de duas horas esperando uma resposta deles no cemitério e falaram que outra família, que havia pedido exumação, teria ficado com a ossada dele. Depois eles me deram uma outra ossada, falando que era do meu marido. Agora não dá para saber se a ossada é ou não do meu marido”, reclamou a dona de casa.
Maria Aparecida então abriu um processo administrativo na prefeitura de Mauá no dia 15 de julho, porém a investigação ainda não apontou os culpados. “Falaram para mim que em dez dias iriam me dar as respostas, mas até agora nada”, esbravejou. A administração informou que a apuração do caso está correndo dentro do Paço para verificar erros e responsabilidades na exumação de José Nunes de Brito. “A sra. Maria Aparecida será ouvida neste processo”, finalizou a nota.
O vereador oposicionista Átila Jacomussi (PV), que acolheu a denúncia da munícipe, acusou também o diretor do Serviço Funerário Municipal, Getúlio Batista de Andrade, de omissão no caso. “O Getúlio, que é cargo comissionado do deputado estadual Donisete Braga (PT), não estava no dia para atender a senhora Maria Aparecida. Que eu saiba, o horário que ela foi era para ele estar lá para atendê-la. Tenho certeza que ele estava fazendo campanha para o Donisete”, disse.
A prefeitura desmentiu a afirmação do verde. “Ele estava cumprindo seu expediente no cemitério normalmente, tendo assinado o atestado de comparecimento para que a filha do sr. José pudesse entregá-lo em seu local de trabalho”, justificou.
“Eu fui ao cemitério exumar meu marido, vi que a cova estava aberta e o corpo do meu marido não estava mais lá. Fiquei mais de duas horas esperando uma resposta deles no cemitério e falaram que outra família, que havia pedido exumação, teria ficado com a ossada dele. Depois eles me deram uma outra ossada, falando que era do meu marido. Agora não dá para saber se a ossada é ou não do meu marido”, reclamou a dona de casa.
Maria Aparecida então abriu um processo administrativo na prefeitura de Mauá no dia 15 de julho, porém a investigação ainda não apontou os culpados. “Falaram para mim que em dez dias iriam me dar as respostas, mas até agora nada”, esbravejou. A administração informou que a apuração do caso está correndo dentro do Paço para verificar erros e responsabilidades na exumação de José Nunes de Brito. “A sra. Maria Aparecida será ouvida neste processo”, finalizou a nota.
O vereador oposicionista Átila Jacomussi (PV), que acolheu a denúncia da munícipe, acusou também o diretor do Serviço Funerário Municipal, Getúlio Batista de Andrade, de omissão no caso. “O Getúlio, que é cargo comissionado do deputado estadual Donisete Braga (PT), não estava no dia para atender a senhora Maria Aparecida. Que eu saiba, o horário que ela foi era para ele estar lá para atendê-la. Tenho certeza que ele estava fazendo campanha para o Donisete”, disse.
A prefeitura desmentiu a afirmação do verde. “Ele estava cumprindo seu expediente no cemitério normalmente, tendo assinado o atestado de comparecimento para que a filha do sr. José pudesse entregá-lo em seu local de trabalho”, justificou.
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