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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/04/2015 | Economia
Morador na Região desperta para o consumo de produtos orgânicos
Morador na Região desperta para o consumo de produtos orgânicos Feira de orgânicos realizada às quintas-feiras no Paço de Santo André oferece mais de 300 produtos, de verduras a bebidas. Foto: Rodrigo Pinto
Feira de orgânicos realizada às quintas-feiras no Paço de Santo André oferece mais de 300 produtos, de verduras a bebidas. Foto: Rodrigo Pinto
Produtos são cada vez mais vistos no ABCD; há feiras e lojas de rua com mais de 300 variedades

O mercado de produtos orgânicos cresceu 40% nos últimos anos no Brasil. Diversas lojas abriram as portas na Região para atender aquele público mais preocupado em consumir mercadorias menos agressivas à saúde e ao meio ambiente. Outras atividades também surgiram. Há um ano comerciantes e agricultores participam da feira de orgânicos no Paço Municipal de Santo André, que ocorre todas as quintas-feiras, das 16h30 às 20h30, e afirmam conquistar novos clientes a cada semana.

“Sou consumidora de produtos orgânicos e percebi que poderia trabalhar vendendo o que gosto e acredito. Comecei como sacoleira, depois participante da feira, e há três meses abri uma loja em Ribeirão Pires. A feira é um sucesso. Toda semana novas pessoas conhecem a gama diversificada de produtos e se tornam clientes fiéis”, disse a comerciante Aline Santos Carvalho.

Ao todo, 12 empreendimentos participam da feira entre comerciantes do ABCD, agricultores do Vale do Ribeira e do cinturão verde da Grande São Paulo. Mais de 300 produtos diferentes são oferecidos a cada edição e variam desde frutas, verduras, legumes, alimentos processados, bebidas, cosméticos, temperos e mercadorias prontas para o consumo, como salgados e biscoitos.

Consumo consciente - De acordo com o engenheiro agrônomo da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento de Santo André), Fábio Vezzá de Benedetto, cerca de 500 pessoas frequentam a feira e têm perfil de consumidor bem informado que compra consciente das vantagens para a saúde e para o ambiente. “Os alimentos são todos certificados. Os mais comprados são hortaliças folhosas, seguidas por frutas e legumes, e produtos processados. O volume de venda por feira é entre 600 a mil quilos”, contou.

“Há alguns anos minha família mudou os hábitos de consumo e optamos por itens mais naturais e ecologicamente corretos. E, apesar de ter crescido o número de estabelecimentos que oferecem produtos orgânicos, sou cliente assídua da feira do Paço. Venho de Mauá toda semana para comprar aqui. Além da qualidade, é uma maneira de incentivar a feira continuar funcionando”, disse a nutricionista Angela Maria Viera Martins, 42 anos.

Mercado cresce e chega a R$ 2,5 bilhões
As vendas do setor de produtos orgânicos, naturais e sustentáveis cresce cerca de 40% ao ano desde 2009, quando houve a liberação pelo Ministério da Agricultura para comercialização desses alimentos.

De acordo com a Organics Brasil, em 2014 esse mercado movimentou cerca de R$ 2 bilhões no Brasil e a expectativa para este ano é de R$ 2,5 bilhões. “O Brasil acompanha uma tendência mundial, das pessoas mais conscientes acompanharem a procedência e composição dos alimentos e outros itens que consomem. Elas procuram coisas menos nocivas à saúde e que agridam menos o meio ambiente”, disse o coordenador-executivo da Organics Brasil, Ming Liu. A entidade é uma das responsáveis por organizar o setor no País.

O preço do orgânico muitas vezes assusta o cliente não habituado a consumir este tipo de produto. Em média, custa de 10% a 50% a mais do que o convencional. “Cultivar ou produzir orgânicos é mais caro e é feito em escala menor do que o restante. Uma plantação orgânica é mais trabalhosa e tem mais perda no início do que o plantio com agrotóxicos. O transporte também é realizado de maneira menor e tudo isso encarece. Porém, há toda uma série de vantagens de consumir esses produtos”, disse Liu.

No ABCD, algumas redes de mercados comercializam diversas linhas de orgânicos, que vão além das verduras, legumes e frutas, como o Pão de Açúcar. Porém, são as lojas de rua que atraem o consumidor pela diversificação de itens e marcas. Como o Minimercado Tutto Natural, a franquia Empório da Papinha, voltada principalmente à alimentação do bebê e criança, e o Espaço Natupoint, que oferece uma série de serviços e tem como diferencial itens de cosméticos e de higiene pessoal.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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