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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/11/2009 | Cidade
Morador de Mauá lança livro em shopping de Santo André
O escritor andreense Ieso Nascimento lança o quinto livro da carreira “Viajando na História” (editora Baraúna) no Shopping ABC (av. Pereira Barreto, 42, Jardim Bela Vista), às 18h, na sexta-feira (13/11). Aos 61 anos e residente de Mauá, Ieso conta em 185 páginas a história de dois meninos que desenvolvem uma máquina do tempo e visitam momentos importantes do passado como o descobrimento do Brasil, a guerra de Tróia, o Japão Feudal, a fundação de Roma e até a ficção de Shakespeare, Romeu e Julieta.

De acordo com o autor, o livro é informativo e tem como foco o público juvenil. A ideia de escrevê-lo surgiu de uma sugestão do filho que desde pequeno ouvia histórias do pai na hora de dormir. “Ao invés de contar tradicionais contos infantis, eu inseria meu filho em eventos históricos, assim o ensinava e entretia ao mesmo tempo. Há pouco tempo, ele pediu que publicasse algo deste tipo”, recorda o escritor que acredita no potencial didático da obra.

Desde que voltou da Rússia em 2002, país que morou por muitos anos e onde foi casado, Ieso escreveu oito livros. O primeiro, publicado em 1992 e intitulado “Moscou”, tratava da história do local e um pouco da vida do autor. Em seguida, veio “Quer teclar comigo”, um romance policial baseado em crimes que ocorreram no Riacho Grande em São Bernardo e o terceiro foi “Cornos e outros bichos”, sobre infidelidade.

“Guardião dos Gentios”, a quarta obra, narra a história de Hitler e foi feita simultaneamente, ao longo de oito anos, com a história de Stálin, ainda não publicada. “Tudo que faço envolve fatos históricos. Não quero só servir para entreter, mas também viso agregar conhecimento aos leitores”, explica o escritor que possui mais três volumes redigidos aguardando revisão.

Ieso teve que parar de estudar aos 10 anos para trabalhar. Entregava jornais pela manhã e depois passava o dia lendo o que pudesse na banca, assim estudava o autodidata. “Sempre li muito, mas era muito pobre e meus amigos me pagavam para fazer trabalhos escolares deles”.

Por Caio Luiz - ABCD Maior
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