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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/06/2015 | Veículos
Montadoras fazem ação para fomentar vendas
Montadoras fazem ação para fomentar vendas Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
Acordo firmado ontem entre representantes do setor automotivo e da Caixa Econômica Federal para a realização do 8º Salão Auto Caixa visa estimular as vendas de carros financiados. A ação ocorrerá entre 18 e 20 de junho em 1.000 concessionárias do País e a estimativa é de que os créditos liberados cheguem a R$ 1 bilhão nos três dias de evento – o equivalente a 15% do total de financiamentos de veículos no Brasil em maio. Na região, participarão nove lojas em Santo André, São Bernardo, São Caetano e Mauá.

Além do banco estatal, participam do termo de cooperação a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) e o Banco Pan – do qual a Caixa é acionista.

Para atrair compradores, serão oferecidas taxas de juros a partir de 1,09% ao mês para clientes da Caixa, com possibilidade de o primeiro pagamento ser feito em 120 dias. Quem não tiver relacionamento com o banco federal terá de fazer o financiamento por meio do Banco Pan, conforme explica o vice-presidente de negócios emergentes da Caixa, Fábio Lenza. As taxas variam conforme o valor da entrada, o preço total do carro e o ano de fabricação. O volume de R$ 1 bilhão em vendas equivale a aproximadamente 33,3 mil unidades. O salão financia também usados, mas desse volume de comercialização, espera que 80% sejam de novos.

Lenza acrescenta que, apesar de o salão ocorrer durante três dias, as condições mais vantajosas serão oferecidas do dia 15 ao dia 3 de julho. “Para junho, esperamos um crescimento de 20% nas vendas.” Além do crédito mais barato, o executivo salienta que as concessionárias também irão oferecer algum atrativo aos clientes, como sensor de ré, película para vidro e outros tipos de acessórios.

Apesar de a produção de veículos em maio (210 mil unidades) ter se igualado ao nível de 2005, o presidente da Anfavea, Luiz Moan, espera melhora nos índices até o fim do ano. Além do salão, que deve alcançar 15% das vendas de maio, ele cita outras medidas para aquecer o setor, como o estímulo aos consorciados contemplados para retirarem seus carros das lojas. No fim do mês, o volume de veículos armazenados em pátios no País era de 361,1 mil unidades. Para desovar esse estoque, seriam necessários 51 dias. Como consequência da queda nas vendas, 1.119 postos de trabalho foram cortados em abril. Para diminuir as demissões, Moan deposita esperanças no PPE (Programa de Proteção ao Emprego), que está em tramitação no governo federal e que deve ser lançado nas próximas semanas. O plano permite às empresas que reduzam a jornada de trabalho com proporcional diminuição de salário durante tempo determinado, em momentos de crise. A medida tem o apoio do movimento sindical. Para estimular a venda de caminhões, Moan aposta nos programas de infraestrutura e de fomento à agricultura familiar.

Por Fábio Munhoz - Diário do Grande ABC
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