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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/12/2011 | Setecidades
Monotrilho terá R$ 230 milhões para desapropriações
Monotrilho terá R$ 230 milhões para desapropriações  Secretário Jurandir Fernandes (3º da esq. para dir.) disse que não haverá muitas desapropriações. Foto: Divulgação
Secretário Jurandir Fernandes (3º da esq. para dir.) disse que não haverá muitas desapropriações. Foto: Divulgação
Metrô do ABCD ligará a Capital com o bairro Ferrazópolis, em São Bernardo

O projeto do monotrilho para o ABCD, a chamada linha 18 – Bronze do Metrô, terá verba de R$ 230 milhões para desapropriações de áreas que serão feitas ao longo do percurso. O anúncio foi feito pelo secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, que esteve nesta segunda-feira (05/12) no Consórcio Intermunicipal. Durante a reunião, foi discutida também a construção de dois trilhos para a implantação do projeto Expresso ABC, trens com menos paradas que ligarão as estações Luz e Mauá.

De acordo com Fernandes, o valor das desocupações em decorrência da construção do monotrilho é uma estimativa de um laudo feito por técnicos da secretaria estadual. O secretário não soube detalhar quais áreas terão mais desapropriações, mas disse que “apesar do valor alto não haverá muitas intervenções”, disse.

Fernandes afirmou que uma parte do trajeto do monotrilho irá margear o Córrego dos Meninos, São Caetano e passará por locais onde há imóveis em desuso. “Tomamos o cuidado para que não fossem afetadas escolas, hospitais ou indústrias em atividades”, ressaltou.

O trajeto entre o ABCD e a Capital será de 20 quilômetros. A viagem deve durar 35 minutos. O monotrilho ligará a Estação Tamanduateí, em São Paulo, aos bairros Jardim São Caetano e Mauá, em São Caetano; Vila Palmares, Sacadura Cabral, Vila Scarpelli, Jardim Bom Pastor, em Santo André; Baeta Neves, Centro, Ferrazópolis, Alvarenga, em São Bernardo. Essas localidades não são atendidas por trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

O secretário de Transportes destacou também que foi criado um fundo financeiro para dar sustentação ao projeto. “Estamos aguardando uma manifestação do Governo Federal que deve investir cerca de R$ 400 milhões. Tudo leva a crer que seremos bem-sucedidos nessa aprovação”, salientou.

Também integram o fundo um financiamento de R$ 1,2 bilhão do governo paulista junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) e a contrapartida do Estado que investirá R$ 1,1 milhão no monotrilho. “Nossa expectativa é chegar em 2013 com os recursos dessa primeira fase garantidos”, disse Fernandes.

Na próxima sexta-feira (09/12), o projeto do monotrilho também entrará na pauta de discussões da comissão que discute Parcerias Público-Privada (PPP). “Futuramente, a operação do monotrilho será terceirizada”, afirmou.

O presidente do Consórcio Intermunicipal, Mário Reali, destacou que o anúncio oficial do Governo Federal depende do resultado dessa comissão. “Todo o projeto está bem encaminhado, mas é necessário saber como será essa PPP para que a União possa se manifestar”, disse.

A PPP poderá ser feita em duas modalidades. A primeira com o Estado fazendo os projetos funcional, básico, desapropriações e licenças ambientais e a obras, deixando para a iniciativa privada a compra dos três e da operação do sistema. A segunda modalidade é o Estado fazendo as mesmas etapas e deixando obras e operação com o capital privado. “Na sexta-feira, vamos apresentar o custo total da obra, que é composto de suas fases: a primeira de R$ 2,8 bilhões e a segunda, que fará a ligação até o Alvarenga, de R$ 1,2 bilhão”, disse Fernandes.

Também já começou a ser elaborado o EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental Relatório de Impacto Ambiental). “O documento está sendo desenvolvido por equipes do Metrô e da Secretaria de Transportes Metropolitanos. Depois de pronto, teremos a sustentação para as próximas licenças ambientais”, salientou Fernandes.

Expresso ABC

Quanto ao Expresso ABC, o secretário disse que o projeto está mais adiantado que o do monotrilho. Inclusive, já passou pela comissão de PPP’s do Estado. “Estamos em fase de negociação para viabilização de áreas. No local onde haverá o expresso há terras da União e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos)”, afirmou o secretário.

A ideia é que sejam instalados cinco trilhos paralelos, dois para servirem a linha 10 – Turquesa (que vai da Luz a Rio Grande da Serra), um para os trens de carga e outras duas para o Expresso ABC. “Nossa meta é entregar esse projeto em 2014 e a primeira fase do monotrilho em 2015”, disse Fernandes.

Atualmente, a viagem entre Mauá e a estação da Luz, na Capital, demora em torno de 36 minutos. A expectativa é que o Expresso ABC reduza o tempo de viagem para 25 minutos, pois o trem fará paradas em apenas cinco estações: Mauá, Santo André, São Caetano, Tamanduateí e Brás.

As cinco estações que farão as integrações serão remodeladas para receberem o novo trem. A expectativa é que o Expresso ABC transporte 600 mil passageiros por dia. “Com a redução do tempo, vamos atrair mais demanda”, ressaltou.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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