DATA DA PUBLICAÇÃO 21/01/2008 | Cultura
Modelos desfilam à beira do Rio Tietê
As roupas fashion foram cobertas por capas de chuva amarelas e galochas. Não passaria de um vestuário funcional para um dia típico paulistano não fosse o complemento das máscaras de oxigênio e a inusitada locação. O desfile da Cavalera, dirigido pelo estilista Marcelo Sommer, aconteceu ontem em pleno Rio Tietê.
O público ficou a bordo de uma embarcação capaz de navegar em águas poluídas. Na margem, exibiam-se roupas coloridíssimas, que quase deixavam o cenário alegre. A chuva, no entanto, não deu trégua durante toda a apresentação, em que os modelos desciam uma escadaria de madeira e passeavam à beira-rio.
Na passarela improvisada, um festival de estampas. Xadrez, esqueletos e símbolos nucleares estavam entre as padronagens. Destaque para os vestidos longos, com profusão de tecido, complementados por casaquinhos ou coletes de mesma estampa. As botas, ponto alto da coleção, eram supercoloridas e bordadas.
Do barco era possível observar os blocos de sujeira – tubos plásticos, metal, gordura e vários outros tipos de lixo boiando – e ter a idéia do quão caótica é a cidade sem a maquiagem usada nos palcos dos eventos de moda. Gerar reflexão, ainda que custe enjoar o público com o cheiro insuportável, é sempre válido.
Apreensão
Uma ação trabalhista de 2001-2002 motivou neste sábado a apreensão de todas as roupas e objetos desfilados pelo estilista Lorenzo Merlino, na São Paulo Fashion Week, que termina hoje no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera. A funcionária do Tribunal Regional do Trabalho, Izabel Esther de Oliveira, disse que as roupas irão a leilão. O confisco ocorreu por conta do processo movido por um ex-funcionário de uma extinta empresa familiar.
Gilberto Gil
O ministro da Cultura Gilberto Gil esteve sábado à noite na São Paulo Fashion Week para mostrar a importância cultural e econômica da moda brasileira. “Estou convicto de que a moda brasileira pode ser um dos fenômenos que vão mudar o lugar do Brasil no século 21”, disse o ministro.
Ao ser questionado sobre como ele gosta de se vestir, disparou: “Um turbante do Ilê Ayê não é menos superior que este terno Prada”, referindo-se ao modelo que trajava, e completou: “Ser elegante não é privilégio de apenas uma classe.”
O público ficou a bordo de uma embarcação capaz de navegar em águas poluídas. Na margem, exibiam-se roupas coloridíssimas, que quase deixavam o cenário alegre. A chuva, no entanto, não deu trégua durante toda a apresentação, em que os modelos desciam uma escadaria de madeira e passeavam à beira-rio.
Na passarela improvisada, um festival de estampas. Xadrez, esqueletos e símbolos nucleares estavam entre as padronagens. Destaque para os vestidos longos, com profusão de tecido, complementados por casaquinhos ou coletes de mesma estampa. As botas, ponto alto da coleção, eram supercoloridas e bordadas.
Do barco era possível observar os blocos de sujeira – tubos plásticos, metal, gordura e vários outros tipos de lixo boiando – e ter a idéia do quão caótica é a cidade sem a maquiagem usada nos palcos dos eventos de moda. Gerar reflexão, ainda que custe enjoar o público com o cheiro insuportável, é sempre válido.
Apreensão
Uma ação trabalhista de 2001-2002 motivou neste sábado a apreensão de todas as roupas e objetos desfilados pelo estilista Lorenzo Merlino, na São Paulo Fashion Week, que termina hoje no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera. A funcionária do Tribunal Regional do Trabalho, Izabel Esther de Oliveira, disse que as roupas irão a leilão. O confisco ocorreu por conta do processo movido por um ex-funcionário de uma extinta empresa familiar.
Gilberto Gil
O ministro da Cultura Gilberto Gil esteve sábado à noite na São Paulo Fashion Week para mostrar a importância cultural e econômica da moda brasileira. “Estou convicto de que a moda brasileira pode ser um dos fenômenos que vão mudar o lugar do Brasil no século 21”, disse o ministro.
Ao ser questionado sobre como ele gosta de se vestir, disparou: “Um turbante do Ilê Ayê não é menos superior que este terno Prada”, referindo-se ao modelo que trajava, e completou: “Ser elegante não é privilégio de apenas uma classe.”
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