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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/02/2008 | Internacional
Míssil dos EUA atinge com sucesso satélite espião
O Pentágono informou nesta quinta-feira que um míssil lançado a partir de um navio de guerra norte-americano atingiu com sucesso um satélite espião à deriva no espaço antes que entrasse na atmosfera da Terra com o tanque cheio de combustível altamente tóxico.

"Aproximadamente às 10h26 de hoje (0h26 desta quinta-feira em Brasília), o 'USS Lake Erie', um navio de guerra da classe Aegis, disparou um míssil tático 3 que atingiu o satélite", informou o Pentágono em um comunicado.

O satélite espião, lançado em 2006, estava à deriva e seu tanque continha hidrazina, um combustível para os motores dos satélites altamente tóxico.

O governo norte-americano indicou que o míssil foi lançado para derrubar o satélite espião e proteger a população, já que a hidrazina ataca o sistema nervoso central e pode ser mortal em fortes doses.

Alguns países, como a Rússia, deixaram clara a sua preocupação por esta operação por considerá-la um teste antimísseis.

O Pentágono decidiu esperar que o ônibus espacial Atlantis aterrizasse quarta-feira na Flórida, depois de uma missão de quase duas semanas no espaço.

A operação para destruir o satélite foi avaliada em um custo de entre US$ 40 e US$ 60 milhões e foram utilizados mísseis SM 3, cujo software foi modificado para "reconhecer o satélite".

Satisfação- A China pediu nesta quinta-feira aos Estados Unidos que concedam informações relativas à destruição do satélite-espião, preocupada com as possíveis conseqüências desta operação para a segurança espacial.

"A China acompanha de perto os possíveis prejuízos para a segurança no espaço e para os países afetados, causados pela ação norte-americana", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Liu Jianchao.

"A China pede aos Estados Unidos que respeitem seriamente suas obrigações internacionais e concedam rapidamente à comunidade internacional as informações necessárias para que os países afetados possam tomar suas precauções", acrescentou.

Em janeiro de 2007, os Estados Unidos criticaram a decisão da China de derrubar com um míssil um velho satélite meteorológico chinês sem advertir a comunidade internacional.

Por Diário Online - AFP
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