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Trabalhador busca razões para comemorar
DATA DA PUBLICAÇÃO 01/05/2014 | Economia
Missa na Matriz de São Bernardo atrai 800 trabalhadores
Missa na Matriz de São Bernardo atrai 800 trabalhadores Trabalhadores reivindicam salários mais justos e fim do fator previdenciário. Foto: Fabiano Ibidi
Trabalhadores reivindicam salários mais justos e fim do fator previdenciário. Foto: Fabiano Ibidi
Entre os temas abordados estiveram combate ao assédio moral, busca por salários mais justos e fim do fator previdenciário

A missa realizada na manhã desta quinta-feira (01/05) na Matriz de São Bernardo, em comemoração ao Dia do Trabalhador, atraiu cerca de 800 trabalhadores. Entre os temas abordados estiveram o combate ao assédio moral, salários mais justos, melhores condições de trabalho e fim do fator previdenciário.

Gregório Matta Gould, que atua no ramo de telemarketing, representou os trabalhadores e fez um discurso sobre os problemas enfrentados por sua categoria. “Os salários são baixos e os funcionários enfrentam assédio moral e sexual, pois 70% são mulheres. A população sofre com uma prestação de serviço ruim devido à precarização do trabalho e a busca desenfreada das empresas pelo lucro”, afirmou Gould, ao acrescentar que não só sua categoria como as demais lutam por melhores condições de trabalho e pelo fim do fator previdenciário.

O vigário geral da Diocese, Roberto Alves Marangon, discorreu no sermão sobre a necessidade da implementação de políticas públicas que atendam às verdadeiras necessidades da classe trabalhadora. “Não basta ter só projeto, planos e estratégias. É preciso ter ética, transparência e honestidade”, afirmou o vigário, ao acrescentar sobre a importância de melhorar o sistema de saúde para trabalhadores e seus dependentes, além de salários mais justos.

A Missa da Matriz, desde a década 1980, sempre atraiu muitos políticos. Neste ano contou com a presença dos deputados petistas Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (federal), e Ana do Carmo (estadual), além do vereador de Diadema José Antonio (PT).

O deputado Vicentinho, que frequenta a missa há 35 anos, afirmou que, apesar de recentes conquistas como a regulamentação da profissão de doméstica e o adicional de periculosidade de 30% para vigias e GCMs (Guardas Civis Municipais), os trabalhadores ainda lutam pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário. “As propostas estão emperradas na Câmara dos Deputados, onde existem alguns interesses”, concluiu.

Por Gislayne Jacinto - ABCD Maior
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