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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/08/2014 | Educação
Ministro da Educação diz que vai dar 'todo apoio' para USP sair da crise
Folha de pagamento da USP atinge 105% do orçamento da instituição.

Ministro Paim disse que vai ser reunir com reitor em breve.


O Ministro da Educação, Henrique Paim, disse na manhã desta terça-feira (19), durante fórum realizado no jornal O Estado de S. Paulo, que vai se reunir com o reitor da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antonio Zago, para saber como o governo pode ajudar a instituição a sair da crise.

"A universidade é referência para o Brasil, possui cooperação com o MEC, com o governo federal, e nós estamos acompanhando de perto essa questão. Vamos ter uma reunião em breve para discutir como o MEC pode apoiar", afirma. "A universidade tem autonomia, o que podemos fazer é debater os caminhos para que a USP possa se recuperar, vamos dar todo apoio ao reitor."

Questionado sobre a greve na USP, Paim disse que é importante pactuar um avanço na carreira docente, assim como o governo fez em 2012, quando as universidades federais também entraram em greve. "Com o pacto cria-se um ambiente mais adequado para não haver uma situação de greve. Precisamos ver o que está acontecendo na USP e dar todo apoio."

A crise
No fim do mês de março, o reitor enviou uma carta aos professores e funcionários da USP expondo a crise financeira que a instituição atravessa. Segundo Zago, a reserva de R$ 3,61 bilhões que a USP possuía em junho de 2012, caiu para R$ 2,31 bilhões no mês de abril deste ano. A perda foi de R$ 1,3 de bilhão.

Para conter a crise, o reitor suspendeu todas as novas contratações de pessoal por tempo indeterminado, incluindo as substituições de aposentados ou demitidos. Também estão suspensas as novas construções, independente de prioridade ou interesse acadêmio.

Segundo Zago, o uso da reserva do dinheiro não é atribuído à construção de novos prédios e aos programas de internacionalização, e sim, à dificuldade de arcar com a folha de pagamento que atinge 105% do orçamento da universidade. "No ritmo em que as coisas vinham acontecendo, essa reserva tinha data certa para acabar", escreveu o reitor.

Nesta semana, o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) informou que um documento foi distribuído dentro do campus com informações sobre um projeto de demissões voluntárias. A intenção seria demitir 3 mil funcionários.

Por G1, em São Paulo
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