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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/04/2011 | Política
Ministro anuncia reforço em fronteira para combater entrada de armas
Cidades na rota do tráfico estão fora de programa federal para segurançaFalta de efetivo prejudica apreensão de armas na fronteira, dizem analistasBrasil discute com Bolívia acordo para combater crime nas fronteirasO ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarou nesta quinta-feira (14) que será montado, até o fim do mês, um gabinete de gestão integrada em parceria com o governo do Paraná para aumentar o policiamento na fronteira com o Paraguai e combater a entrada de armas no Brasil. A afirmação foi feita após palestra na Academia Brasileira de Filosofia, no Centro do Rio.

A iniciativa, segundo o ministro, é mais uma medida do governo federal no combate à violência, além da antecipação da Campanha do Desarmamento, de junho para maio, depois da tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, quando 12 estudantes foram mortos.

Segundo o ministro, a proposta do gabinete de gestão é reunir forças das polícias Federal e Rodoviária Federal, Forças Armadas e Receita Federal, numa ação ampla de combate ao crime.

"Nós estamos desenvolvendo um plano de fronteiras. Temos claro que o combate à entrada de armas no Brasil passa por um controle sim de fronteiras. Nesse momento, estamos buscando uma sintonia com as polícias e as Forças Armadas. Sem essa integração, sem essa sinergia, nós não temos um plano eficaz de fronteira. Estamos percorrendo os estados, especialmente os estados de fronteira. Nós lançaremos ainda este mês, no Paraná, em conjunto com o governador Beto Richa, um gabinete de gestão integrada", disse.

O ministro disse ainda que está buscando "um aperfeiçoamento de relações" com nações que fazem fronteira com o Brasil.

"Recentemente, estive na Bolívia, assinando um tratado. Já combinei com o ministro da Justiça do Paraguai, para uma reunião conjunta, estado do Paraná, estado do Mato Grosso do Sul, para nós termos uma ação integrada", afirmou.

"O desarmamento é uma das formas de atacar o problema, mas não é a única. Isso se insere em uma política mais global do ministério para atacar a violência, para combater o crime organizado e, portanto, triste como essa que nós vimos", acrescentou.

Integração

Cardoso afirmou que em locais onde não há efetivo suficiente para patrulhar as fronteiras, a solução será a integração das polícias, investimentos para aprofundar serviços de inteligência e uso de tecnologia, lembrando os veículos aéreos não tripulados (Vants), que devem começar a operar em alguns meses.

"É óbvio que falta efetivo. Agora, quando não se tem o efetivo ideal, se faz boa gestão. Você casa forças, cria sinergia entre as polícias e os estados. É isso que estamos fazendo", disse.

Por Aluizio Freire - G1, no Rio
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