NOTÍCIA ANTERIOR
Caixa espera ofertar mais de 300 mil imóveis em feirão
PRÓXIMA NOTÍCIA
Feirão da Caixa tem 10 mil imóveis à venda
DATA DA PUBLICAÇÃO 03/05/2014 | Economia
Ministério receberá propostas para manutenção do emprego
Ministério receberá propostas para manutenção do emprego Vale do Anhangabaú ficou lotado durante as comemorações do 1º de Maio. Foto: Dino Santos
Vale do Anhangabaú ficou lotado durante as comemorações do 1º de Maio. Foto: Dino Santos
Afirmação foi feita pelo ministro do Trabalho durante ato de 1º de Maio realizado no Anhangabaú

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou nesta quinta-feira (01/05) que o governo federal está flexível a receber propostas para viabilizar a manutenção do emprego em épocas de crise econômica. A afirmação foi feita no ato do 1º de Maio realizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e outras centrais sindicais no Vale do Anhangabaú, na Capital.

As centrais apresentaram ao governo um programa de proteção ao emprego semelhante ao que é utilizado na Alemanha. Acredito ser um mecanismo eficiente e que podemos estudar para ser adotado no Brasil”, disse Dias, ao acrescentar que o governo está flexível a negociar com as centrais sindicais.

Sobre a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, o ministro afirmou que é possível, uma vez que algumas categorias já adotaram a medida. “Outras áreas do governo devem avaliar essa questão conjuntamente.”

Além da questão econômica que foi um dos temas do ato, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, ressaltou a importância de reunir os trabalhadores neste dia. “O 1º de Maio é para reforçar as pautas da luta trabalhista e também para comemorar o que os trabalhadores conquistaram até hoje”, afirmou Marques.

João Cayres, diretor da CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos), ressaltou também a importância de comemorar no 1º de Maio conquistas dos trabalhadores. “É o caso da política de valorização do salário mínimo, pauta trabalhista antiga abraçada nos governos Lula e Dilma.”

Vale lotado - Em um Vale do Anhangabaú lotado, a CUT realizou o ato com a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), a UGT (União Geral dos Trabalhadores) e a CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil). O eixo da mobilização destas centrais foi Comunicação: O Desafio do Século. Desde abril a CUT debate o tema em oficinas pelo Interior do Estado.

Além das centrais brasileiras, o sindicato norte-americano UAW também participou com um representante, que veio apoiar o ato porque a CUT os ajudou durante problema ocorrido na montadora Nissan, onde alguns funcionários foram demitidos por estarem exercendo seus direitos de trabalhadores com atuação sindical. Com apoio da CUT e outros sindicatos, esses funcionários da Nissan foram readmitidos.

Os shows contaram com artistas como Leci Brandão, Pixote, Michel Teló, Péricles e Paula Fernandes. Entre os shows, às 17h15 foi realizado ato político do qual participaram também o ex-ministro da Saúde e candidato ao governo do Estado pelo PT, Alexandre Padilha, o presidente da CUT São Paulo, Adi dos Santos, e o prefeito da Capital, Fernando Haddad.

No ato, entre outros temas, foi destacado que a pauta trabalhista continua sendo debatida com o governo federal. Em discussão, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e os 180 dias de licença maternidade.

Durante o ato político foi ainda repudiado o preconceito racial que tem vitimado jogadores de futebol como o brasileiro Daniel Alves, que atua na Espanha há 11 anos. O ato foi encerrado por volta das 17h45.

Redução de IR e valorização do salário mínimo

Durante o ato do 1º de Maio em São Paulo, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, falou sobre medidas anunciadas na quarta-feira (30/04) pela presidente Dilma Roussef. De acordo com o dirigente, Dilma atendeu duas reivindicações, mas ainda faltam redução da jornada e fim do fator previdenciário.

Dilma anunciou a correção da tabela do IR (imposto de renda), que será de 4,5%, e a manutenção da política de valorização do salário mínimo, conforme cobravam as centrais. Para Vagner Freitas, o anúncio apontou a importância das medidas para o bolso dos trabalhadores. “Quem paga imposto no Brasil é o trabalhador e a correção da tabela do IR impede que o “Leão” fique com os aumentos reais que conquistamos nas campanhas salariais e com o valor da PLR (Participação nos Lucros e Resultados”, afirmou.

Sobre a manutenção da política de valorização do mínimo, Vagner ressaltou que a postura da presidente representa também um enfrentamento a uma corrente conservadora que defende o aumento do salário como estopim para a elevação da inflação. O dirigente alertou, porém, que a pressão das centrais continuará em defesa de outros dois pontos considerados prioritários pelos trabalhadores: a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário e o fim do fator previdenciário. (Com informações da CUT)

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Economia
25/09/2018 | Operação mira sonegação de R$ 100 mi de grupos cervejeiros e cerca Proibida
25/09/2018 | Greve na Argentina cancela voos no Brasil nesta terça-feira
25/09/2018 | Demanda por GNV aumenta até 350% após alta na gasolina
As mais lidas de Economia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7717 dias no ar.