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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/07/2011 | Cidade
Ministério Público vai investigar compra de apartamento ocupado por Palocci
O Ministério Público Estadual decidiu abrir investigação sobre suposto crime de lavagem de dinheiro envolvendo a compra do apartamento ocupado desde setembro de 2007 pelo ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil), em Moema, zona sul de São Paulo. O imóvel, avaliado em R$ 4 milhões, pertence a Gesmo Siqueira dos Santos, filiado ao PT de Mauá, na Grande São Paulo, há 23 anos e com folha corrida com mais de 120 inquéritos policiais.

A apuração ficará sob responsabilidade do Gedec (Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartéis e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos), braço do Ministério Público. A medida foi tomada pela Procuradoria-Geral de Justiça a partir de representação do PSDB paulista, subscrita pelo deputado Pedro Tobias.

A procuradoria também encaminhou cópia da petição ao chefe do Ministério Público Federal, Roberto Gurgel, para um segundo procedimento sobre eventual improbidade envolvendo Palocci. O aluguel do apartamento é de cerca de R$ 15 mil. Quando Palocci o alugou recebia R$ 16 mil como parlamentar. Na Procuradoria da República do Distrito Federal já existe investigação de âmbito civil sobre as atividades de uma consultoria de Palocci, a Projeto.

Em outra representação do PSDB, os senadores Álvaro Dias (PR) e Demóstenes Torres (GO) sustentam que "parece clara a prática de fraude mediante simulação, pois o apartamento teria sido adquirido pelo ex-ministro e registrado no nome de terceiro". Para os tucanos, "os indícios apontam para a prática de atos simulados que tinham como objetivo a fruição, pelo ex-ministro, do imóvel, sem que seu nome aparecesse ligado à propriedade do bem".

O criminalista José Roberto Batochio, advogado de Palocci, rechaçou suspeitas de irregularidade e afirmou que a locação foi feita em licitude.

- A locação do imóvel se deu mediante absoluta licitude, por meio de uma imobiliária, dentro dos parâmetros legais. Quanto ao dono do imóvel não sabe nem compete a ele averiguar. Senão, ao comprar um automóvel vão querer saber quem é o mecânico que apertou o parafuso.

Por R7
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