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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/04/2015 | Saúde e Ciência
Ministério da Saúde eleva repasses contra a dengue; São Paulo vive epidemia
Ministério da Saúde eleva repasses contra a dengue; São Paulo vive epidemia Aumento de casos da doença provocada pelo Aedes Aegypti caracteriza epidemia. Foto: Fotos Públicas
Aumento de casos da doença provocada pelo Aedes Aegypti caracteriza epidemia. Foto: Fotos Públicas
Governo federal disponibilizou R$ 150 milhões para ações preventivas, incluindo a contratação de agentes de vigilância

Estados e cidades brasileiros receberam verba adicional para combater a alta dos casos de dengue em todo o País. No Estado de São Paulo, as ocorrências passaram de 35.141 entre janeiro e março de 2014 para 257.809 no primeiro trimestre deste ano, o que caracteriza epidemia.

O número representa 585,5 casos por 100 mil habitantes, o que coloca o Estado em situação de epidemia pelo padrão da Organização Mundial de Saúde, que utiliza a classificação em regiões com mais de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

O Ministério da Saúde destinou repasse de R$ 150 milhões para ações preventivas, incluindo a contratação de agentes de vigilância. Até 28 de março foram registrados 460,5 mil casos de dengue no Brasil, número 240,1% superior ao computado no mesmo período do ano passado.

Em visita ao Estado neste fim de semana, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, mostrou-se preocupado com o avanço da doença no País. Já a Secretaria de Saúde de São Paulo nega que a epidemia atinja o Estado como um todo, e sim cerca de 50% dos municípios paulistas. Em nota, o ministério ressaltou que foram enviadas neste ano a São Paulo mais de 28,6 mil litros de inseticida para combate às larvas do Aedes Aegypti.

O avanço da doença também atingiu o ABCD, que teve 1.372 casos confirmados no primeiro trimestre deste ano. O resultado é 300% maior do que o registrado entre janeiro e março de 2014, quando as prefeituras da Região somaram 344 ocorrências. O armazenamento de água de forma inadequada, em função da crise hídrica, é apontado como um dos fatores para a alta de registros.

Recomendações simples são eficazes contra proliferação do mosquito e surgimento de criadouros, como vedar reservatórios de água, manter garrafas vazias de cabeça para baixo e lavar semanalmente com escova e sabão recipientes de armazenamento de água, como baldes, para evitar a permanência de ovos nas paredes internas.

No caso de dengue clássica, os sintomas mais comuns incluem febre alta, dor de cabeça e atrás dos olhos, cansaço, e perda de apetite. Já a dengue hemorrágica, caso mais grave da doença, provoca dores abdominais, vômito, manchas pelo corpo e dificuldade respiratória.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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