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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/03/2013 | Setecidades
''Minha Casa'' de Santo André está vazia há cinco meses
''Minha Casa'' de Santo André está vazia há cinco meses Imagem Ilustrativa. Foto: idxconstrucoes.com.br
Imagem Ilustrativa. Foto: idxconstrucoes.com.br
O sonho da casa própria de 352 famílias carentes de Santo André que esperam por moradias do programa Minha Casa, Minha Vida continua sem previsão para ser realizado. Isso porque as unidades habitacionais dos Conjuntos Juquiá e Londrina, que foram construídas na Vila Linda, continuam sem receber moradores. A previsão inicial era de entregar os apartamentos em novembro de 2011.

No dia 28 de setembro, poucos dias antes da eleição municipal, a Prefeitura e a Caixa Econômica Federal realizaram evento no Teatro Municipal para entrega simbólica das chaves e assinatura do contrato de 132 moradias do conjunto Juquiá. No entanto, as famílias dos núcleos Pedro Américo e Homero Thon, que serão beneficiadas pelas unidades, não puderam se mudar para o novo lar até hoje.

"Estamos esperando nossa casa há um bom tempo. Pelo que nos informaram, está tudo pronto, só falta a liberação da chave. Até agora, não foi dada nenhuma justificativa para tanta demora", relata a ajudante de cozinha Luzia Rodrigues Gomes, 23 anos.

A Caixa informa que, devido ao fato de o Residencial Juquiá ser o primeiro empreendimento do Minha Casa Minha Vida vinculado a operação de urbanização de assentamentos precários no âmbito do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a Prefeitura elaborou cronograma para a desocupação e mudança dos moradores dos núcleos habitacionais Pedro Américo e Homero Thon.

Para o secretário de Gabinete, Tiago Nogueira, a entrega simbólica das chaves em setembro foi uma ação eleitoreira do ex-prefeito Aidan Ravin (PTB), que concorreu à reeleição. "Aconteceu às vésperas do pleito municipal. Os condomínios não tinham ligação de energia elétrica, a área externa estava inacabada e faltava equipamentos aprovados pelos bombeiros. Se os apartamentos tivessem condições, já teriam recebido moradores em dezembro", critica.

Segundo o secretário, a Prefeitura irá anunciar nos próximos dias a data de liberação das unidades. "Só podemos remover as famílias de onde estão se tiver uma empresa responsável para demolição dos imóveis desocupados e retirada dos entulhos. Caso contrário, teremos novas ocupações no local", pondera.

Enquanto não há definição sobre a data para os beneficiários do programa se mudarem, os moradores continuam sofrendo em áreas de risco. "Está muito difícil esperar porque a chuva está cada vez mais forte e continuamos tendo de enfrentar alagamentos no verão", lamenta Luzia, que mora a poucos metros do córrego Cassaquera, ponto constante de enchente.

LONDRINA
De acordo com a Caixa, a entrega dos 220 apartamentos do empreendimento Londrina está na dependência da ligação de energia elétrica. O banco informa que, quando os prédios reunirem todas as condições de habitabilidade exigidas pelo programa, será realizado sorteio e assinatura de contrato. Também será dada continuidade ao cronograma de desocupação de área de risco e mudança dos moradores, que já dura cinco meses no caso do conjunto Juquiá.

PRIMEIRAS MORADIAS
Com obras iniciadas em novembro de 2010, o conjunto habitacional Juquiá/Londrina envolve recursos de aproximadamente R$ 24 milhões. São R$ 17,6 milhões da União e R$ 6,4 milhões de contrapartida municipal. As unidades são as primeiras do Grande ABC a serem construídas com financiamento do Minha Casa, Minha Vida para famílias de baixa renda. Em agosto, foi definido em decreto do governo federal que os beneficiados pelo programa devem ter renda de até R$ 3.100, e não mais R$ 1.600, como havia sido definido inicialmente.

Por Cadu Proieti - Diário do Grande ABC
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