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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/02/2013 | Informática
Microsoft Office 2013 é um bom conjunto de pequenas novidades
Microsoft Office 2013 é um bom conjunto de pequenas novidades
No final de janeiro, a Microsoft começou a vender o Office 2013, nova versão de sua popular suíte de escritório, em ofertas para usuários finais.

As novidades incluem, além das funcionalidades adicionadas aos programas do pacote, um novo modelo de venda.

Nos próximos parágrafos, discorro sobre as principais mudanças em relação a software; na segunda parte do texto, abordo a comercialização do produto.

OFFICE 2013

O Office 2013 é compatível com Windows 7, Windows 8, Windows Server 2008 R2 e Windows Server 2012. Você pode conferir todos os requisitos do sistema no site da Microsoft.

A instalação do pacote é rápida. Você acessa o site do Office e faz o download de um arquivo pequeno. Após executá-lo, basta esperar um pouco para começar a usar os programas --antes mesmo de a instalação terminar. Isso é possível porque a suíte usa um tipo de instalação por "streaming", que prioriza a disponibilização dos recursos mais usados e dos que você tentar usar.

Os programas continuam a usar a interface Ribbon, com as ferramentas organizadas em abas (no lugar de barras), mas apresentam um novo visual, que segue a linguagem do Windows 8, mais limpo e simples, com linhas retas e sem muita firula. Até a movimentação do cursor durante a digitação está mais elegante, com uma animação mais fluida.

Um modo especial para telas sensíveis ao toque aumenta o tamanho de elementos como botões e ícones e facilita um pouco o uso dos dedos. É um recurso útil, mas não transforma o Office em um software ideal para trabalhar com toques, para isso, seria necessária uma interface totalmente redesenhada, como a do Internet Explorer no Windows 8.

O Office 2013 está mais integrado à nuvem e às redes sociais. Os aplicativos têm o SkyDrive como local-padrão para salvar arquivos e acesso rápido a opções de compartilhamento.

O novo modo de leitura do Word, que oculta ferramentas de edição, é especialmente útil em telas menores. A edição de arquivos no formato PDF, outra novidade, pode distorcer um pouco a formatação do documento, mas é conveniente principalmente para preencher formulários (que não incluam os devidos campos) e fazer alterações rápidas.

Agora é possível responder a comentários nos documentos, o que é muito útil em trabalhos colaborativos ou de revisão.

No Excel, os recursos Preenchimento Relâmpago (para preenchimento automático de células) e Análise Rápida (para opções instantâneas de formatação, gráficos, fórmulas e tabelas) podem facilitar o trabalho de usuários experientes e também ajudar iniciantes.

Os programas do Office 2013 podem ganhar recursos extras por meio de pequenos aplicativos disponibilizados na loja on-line do Office. A maioria deles é gratuita.

No Word, por exemplo, é possível instalar apps como o dicionário "Merriam-Webster", a enciclopédia "Britannica", uma calculadora e uma ferramenta para diagramas. O Excel tem opções para gerar dados aleatórios ou montar uma lista de filmes dinâmica com informações do site "Rotten Tomatoes". Para o Outlook, há um app do LinkedIn e outro para reservar o aluguel de carros.

Os apps funcionam dentro dos próprios programas e acrescentam recursos úteis, mais ou menos como as extensões para navegadores de web. A oferta é muito reduzida (e a loja brasileira ainda não foi aberta), mas o potencial parece grande.

Com essas e outras novidades, o Office amplia a vantagem sobre seus concorrentes. Há uma área, porém, em que ele continua muito atrás do gratuito Google Drive : trabalho colaborativo on-line.

No Office, a edição de um documento por várias pessoas ao mesmo tempo é muito limitada, as mudanças feitas pelos outros usuários não são exibidas em tempo real, diferentemente do que ocorre na solução do Google.

Interface moderna com opção para toque, integração à nuvem, loja de apps... Com tudo isso, o Office fica em maior conformidade com os dias de hoje. No geral, não há uma novidade que se destaque muito em relação às outras, mas o conjunto delas forma um bom pacote. A soma coesa das novas funcionalidades é o maior atrativo do Office 2013.

OFFICE 365

O novo Office pode ser adquirido pelo usuário final de duas maneiras: com um plano de assinatura ou com uma licença permanente.

Esta segue o modelo mais tradicional e conhecido: você paga uma única vez e adquire o direito de usar os programas para sempre --mas apenas em um computador. Os pacotes custam a partir de R$ 239 (Office Home & Student 2013).

A grande novidade é o modelo de assinatura, antes disponível apenas para empresas. O plano Office 365 Home Premium custa R$ 179 por ano ou R$ 18 por mês e dá aos assinantes o direito o direito de usar o pacote em até cinco equipamentos diferentes.

Esses cinco computadores podem ter sistema Windows ou Mac. No caso deste, a versão mais recente do pacote é o Office 2011, mas as atualizações dos programas estão inclusas na assinatura. Ou seja, o assinante pode instalar as novas versões da suíte assim que elas são lançadas, independente do sistema e sem precisar pagar um valor adicional.

A sincronização de informações de uso é outro atrativo do plano. Dados como configurações, histórico e o ponto em que você parou no documento podem ser acessados em diferentes equipamentos.

O assinante ainda ganha 20 Gbytes de armazenamento extra no SkyDrive, 60 minutos por mês no Skype e o Office on Demand, recurso que permite o uso de programas da suíte em qualquer equipamento com Windows 7 ou Windows 8 conectado à internet --mesmo sem conta de administrador.

No geral, o Office 365 Home Premium é uma oferta mais atraente do que uma licença permanente do pacote, principalmente para famílias e para pessoas que usam vários computadores.

A desvantagem é que você precisa pagar enquanto quiser usar o Office, e nada garante que a Microsoft não aumentará os preços de maneira abusiva. Quando a assinatura acaba, os programas entram em modo de leitura --não é possível usá-los para criar ou editar documentos.

As licenças permanentes do Office 2013 podem ser opções melhores para quem usa um único computador. Essa compra pode ser mais vantajosa principalmente para quem usa apenas Word, Excel, PowerPoint e OneNote, os programas do pacote Home & Student (R$ 239).

Para quem precisa de Outlook, Access ou Publisher, o Office 365 pode oferecer melhor custo-benefício, mesmo que seja para uso em um só computador. Isso porque a inclusão desses programas, já oferecidos no plano de assinatura, aumenta muito o preço dos produtos com licença permanente, o pacote Home & Business sai por R$ 589; o Professional, por R$ 1.079.

Por fim, o Office é e continua a ser a melhor suíte de escritório do mercado, mas, se você não precisa de recursos específicos ou exclusivos do software da Microsoft, pode optar por alguma solução gratuita, como o OpenOffice, o LibreOffice ou o próprio Google Drive.

Por Emerson Kimura, de São Paulo - Folha Online
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