DATA DA PUBLICAÇÃO 28/09/2007 | Internacional
Mianmar reprime protestos e corta comunicações via Internet
Dois dias depois do início da violenta repressão às manifestações de rua em Yangun, Mianmar, a Internet deixou de funcionar nesta sexta-feira na principal cidade birmanesa, segundo um funcionário da secretaria de telecomunicações, que atribuiu o problema a um cabo submarino danificado.
A Internet no país é rigidamente controlada e só está disponível de forma esporádica, mas a junta militar no poder intensificou o controle depois do início dos protestos antigovernamentais.
Em Bangcoc, um funcionário das telecomunicações tailandesas, que fornece serviços de satélite para Mianmar, afirmou que o acesso à Internet também foi cortado no interior do país.
Por outro lado, vários grupos de imprensa particulares nacionais decidiram suspender a publicação de seus periódicos por causa do agravamento da situação em Yangun, onde a distribuição de jornais é quase impossível.
A suspensão das publicações afeta pelo menos quatro revistas do grupo Eleven Media, duas revistas do grupo Yangon Media, assim como os semanários Kamudra, Voice e Market, informou uma fonte do setor, que não quis ser identificada.
A decisão seria "voluntária", segundo a fonte. No entanto, a imprensa local é severamente censurada pelo regime militar birmanês.
Repressão continua - A junta militar birmanesa continuou a reprimir duramente nesta sexta-feira o movimento de protesto popular dispersando à força as manifestações.
Após dois dias de repressão por parte das autoridades, milhares de pessoas desafiaram as autoridades e saíram às ruas Yangun. Como na quarta e na quinta-feira, os manifestantes enfrentaram a truculência das forças de segurança, que disparavam para o alto e arremetiam as pessoas com cassetetes.
O embaixador australiano em Mianmar Bob Davis afirmou que o número de pessoas mortas desde o início das manifestações era bem mais elevado que o de 14 fornecido até o momento.
Ontem, a repressão aos manifestantes deixou ao menos nove pessoas mortas, sendo uma delas um cidadão japonês. Mais de 200 pessoas foram presas e cerca de 100 ficaram feridas.
Uma rede de televisão japonesa, a Fuji TV, exibiu imagens nesta sexta-feira que mostram que o cinegrafista foi morto deliberadamente e à queima-roupa, com um tiro no coração, por um soldado.
O emissário da ONU (Organização das Nações Unidas) a Mianmar, Ibrahim Gambari, é aguardado no sábado no país. Uma sessão extraordinária do Conselho dos Direitos do Homem das Nações Unidas está prevista para terça-feira em Genebra.
A Internet no país é rigidamente controlada e só está disponível de forma esporádica, mas a junta militar no poder intensificou o controle depois do início dos protestos antigovernamentais.
Em Bangcoc, um funcionário das telecomunicações tailandesas, que fornece serviços de satélite para Mianmar, afirmou que o acesso à Internet também foi cortado no interior do país.
Por outro lado, vários grupos de imprensa particulares nacionais decidiram suspender a publicação de seus periódicos por causa do agravamento da situação em Yangun, onde a distribuição de jornais é quase impossível.
A suspensão das publicações afeta pelo menos quatro revistas do grupo Eleven Media, duas revistas do grupo Yangon Media, assim como os semanários Kamudra, Voice e Market, informou uma fonte do setor, que não quis ser identificada.
A decisão seria "voluntária", segundo a fonte. No entanto, a imprensa local é severamente censurada pelo regime militar birmanês.
Repressão continua - A junta militar birmanesa continuou a reprimir duramente nesta sexta-feira o movimento de protesto popular dispersando à força as manifestações.
Após dois dias de repressão por parte das autoridades, milhares de pessoas desafiaram as autoridades e saíram às ruas Yangun. Como na quarta e na quinta-feira, os manifestantes enfrentaram a truculência das forças de segurança, que disparavam para o alto e arremetiam as pessoas com cassetetes.
O embaixador australiano em Mianmar Bob Davis afirmou que o número de pessoas mortas desde o início das manifestações era bem mais elevado que o de 14 fornecido até o momento.
Ontem, a repressão aos manifestantes deixou ao menos nove pessoas mortas, sendo uma delas um cidadão japonês. Mais de 200 pessoas foram presas e cerca de 100 ficaram feridas.
Uma rede de televisão japonesa, a Fuji TV, exibiu imagens nesta sexta-feira que mostram que o cinegrafista foi morto deliberadamente e à queima-roupa, com um tiro no coração, por um soldado.
O emissário da ONU (Organização das Nações Unidas) a Mianmar, Ibrahim Gambari, é aguardado no sábado no país. Uma sessão extraordinária do Conselho dos Direitos do Homem das Nações Unidas está prevista para terça-feira em Genebra.
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