DATA DA PUBLICAÇÃO 25/10/2007 | Internacional
Mexicanos aproveitam incêndio para entrar nos EUA
Centenas de imigrantes ilegais tentam cruzar a fronteira entre o México e os Estados Unidos, convencidos de que as autoridades estão distraídas com os incêndios.
"Não tentem cruzar, porque vocês vão se queimar", pedem autoridades oficiais e das organizações humanitárias.
Segundo Alberto Lozano, porta-voz do consulado do México em San Diego, seis imigrantes ilegais que caminhavam na manhã de segunda-feira pelas montanhas de Otay Mesa, ao norte de San Diego, "estão hospitalizados, cinco em observação por inalar fumaça e por queimaduras menores e um deles, de 20 anos, está em condição grave com queimaduras de segundo grau em todo corpo".
Além do grupo que está no hospital da Universidade da Califórnia de San Diego, outros seis mexicanos foram resgatados com vida pelos bombeiros e entregues às autoridades. "Pedimos que não tentem cruzar a fronteira porque isso representa um risco real à vida", advertiu Lozano.
Apelo - Enrique Morones, fundador da organização humanitária Anjos da Fronteira, que presta assistência aos ilegais na fronteira Tijuana-San Diego, disse que "centenas de pessoas tentaram cruzar e nós pedimos que não façam isso, porque os incêndios queimam, é perigoso".
A estimativa de Morones sobre o número de imigrantes ilegais que tentaram cruzar a fronteira desde segunda-feira para os Estados Unidos coincide com a do consulado do México em San Diego: "Até 200 pessoas, todos mexicanos".
"Este é o número que nos deu a Patrulha Fronteiriça de Otay Mesa ", um posto de controle americano no limite entre San Diego e Tijuana, explicou Lozano.
"Acreditamos que esta semana os 'polleros' (atravessadores, traficantes de ilegais) se aproveitaram para convencer as pessoas que passassem caminhando pelas montanhas do norte de San Diego, fazendo com que eles apostassem que a Patrulha Fronteiriça estaria distraída com os incêndios", comentou Morones.
Ele explicou ainda que na região mais afetada pelos incêndios há "plantações de tomates onde vivem e trabalham cerca de 1.500 cidadãos sem documentos a quem estamos ajudando porque é gente que vive em péssimas condições e alguns não quiseram se retirar por medo de serem pegos".
"Enquanto os proprietários de mansões e fazendas saíram em seus carros de última geração, escapando das chamas, há trabalhadores que tiveram de ficar ali sem muitas opções para fugir", relatou o ativista humanitário.
Em chamas - San Diego é a região mais afetada pelos incêndios que desde domingo começaram em diferentes pontos do sul da Califórnia, causando três mortos, 40 feridos e provocando a evacuação de mais de meio milhão de pessoas e mais de US$ 1 bilhão em danos materiais.
México e Estados Unidos dividem uma fronteira de mais de três mil km por onde passam entre 500 mil e um milhão de imigrantes sem documentos por ano, segundo organizações humanitárias.
Um dos maiores postos fronteiriços controlados é o que une a cidade mexicana de Tijuana com San Diego, hoje epicentro de um dos piores incêndios em sua história.
"Não tentem cruzar, porque vocês vão se queimar", pedem autoridades oficiais e das organizações humanitárias.
Segundo Alberto Lozano, porta-voz do consulado do México em San Diego, seis imigrantes ilegais que caminhavam na manhã de segunda-feira pelas montanhas de Otay Mesa, ao norte de San Diego, "estão hospitalizados, cinco em observação por inalar fumaça e por queimaduras menores e um deles, de 20 anos, está em condição grave com queimaduras de segundo grau em todo corpo".
Além do grupo que está no hospital da Universidade da Califórnia de San Diego, outros seis mexicanos foram resgatados com vida pelos bombeiros e entregues às autoridades. "Pedimos que não tentem cruzar a fronteira porque isso representa um risco real à vida", advertiu Lozano.
Apelo - Enrique Morones, fundador da organização humanitária Anjos da Fronteira, que presta assistência aos ilegais na fronteira Tijuana-San Diego, disse que "centenas de pessoas tentaram cruzar e nós pedimos que não façam isso, porque os incêndios queimam, é perigoso".
A estimativa de Morones sobre o número de imigrantes ilegais que tentaram cruzar a fronteira desde segunda-feira para os Estados Unidos coincide com a do consulado do México em San Diego: "Até 200 pessoas, todos mexicanos".
"Este é o número que nos deu a Patrulha Fronteiriça de Otay Mesa ", um posto de controle americano no limite entre San Diego e Tijuana, explicou Lozano.
"Acreditamos que esta semana os 'polleros' (atravessadores, traficantes de ilegais) se aproveitaram para convencer as pessoas que passassem caminhando pelas montanhas do norte de San Diego, fazendo com que eles apostassem que a Patrulha Fronteiriça estaria distraída com os incêndios", comentou Morones.
Ele explicou ainda que na região mais afetada pelos incêndios há "plantações de tomates onde vivem e trabalham cerca de 1.500 cidadãos sem documentos a quem estamos ajudando porque é gente que vive em péssimas condições e alguns não quiseram se retirar por medo de serem pegos".
"Enquanto os proprietários de mansões e fazendas saíram em seus carros de última geração, escapando das chamas, há trabalhadores que tiveram de ficar ali sem muitas opções para fugir", relatou o ativista humanitário.
Em chamas - San Diego é a região mais afetada pelos incêndios que desde domingo começaram em diferentes pontos do sul da Califórnia, causando três mortos, 40 feridos e provocando a evacuação de mais de meio milhão de pessoas e mais de US$ 1 bilhão em danos materiais.
México e Estados Unidos dividem uma fronteira de mais de três mil km por onde passam entre 500 mil e um milhão de imigrantes sem documentos por ano, segundo organizações humanitárias.
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