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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/10/2012 | Geral
Metroviários recusam proposta e podem entrar em greve
Metroviários recusam proposta e podem entrar em greve Imagem Ilustrativa. Foto: folhapaulistana.com.br
Imagem Ilustrativa. Foto: folhapaulistana.com.br
O resultado da assembleia só deve sair por volta das 20h

Metroviários paulistanos recusaram na manhã desta terça-feira (23/10) a contraproposta do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) para as reivindicações trabalhistas feitas pela categoria. Uma reunião de conciliação foi marcada no TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) durante a tarde, mas os metroviários somente decidirão sobre a paralisação em assembleia marcada para as 18h30 na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários de São Paulo. O resultado só deve sair por volta das 20h.

Caso as negociações não avancem, uma nova greve no metrô pode ser deflagrada a partir da 0h desta quarta-feira (24/10). No começo do mês, os trabalhadores adiaram por 20 dias o início de uma possível greve depois de reunião no TRT-SP, na qual a companhia se comprometeu a apresentar nova proposta esta semana.

Para o diretor executivo do sindicato, Alex Fernandes, no entanto, a nova proposta não avançou em relação à primeira. “Para nossa surpresa, essa proposta é a mesma feita anteriormente. Nós encerramos a greve de maio com a pendência de que em 120 dias iríamos negociar uma participação nos resultados igualitária e a discussão da jornada de trabalho”, explicou.

Diariamente, 4,3 milhões de pessoas usam as cinco linhas do metrô de São Paulo, que tem 74,2 quilômetros de extensão, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão. Uma das linhas (4 – Amarela), no entanto, é operada por uma concessionária. Em maio deste ano, a interrupção do funcionamento do metrô paulistano provocou tumulto e quebra-quebra na zona leste, a mais populosa da capital. A paralisação provocou congestionamento recorde na cidade.

Os metroviários querem participação igualitária nos lucros e resultados (PLR) para todos os funcionários e ajuste das jornadas de trabalho. A proposta entregue nesta segunda-feira (22/10) pelo Metrô aponta a antecipação do pagamento da PLR, de 30 de abril para 28 de fevereiro de 2013, o que, segundo a companhia, era uma reivindicação dos trabalhadores.

De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a forma de distribuição proposta pelo Metrô é composta por uma parcela variável de 40% sobre o salário base e uma parcela fixa de R$ 3.062,21.

O representante dos trabalhadores argumenta que o modelo defendido para PLR pela empresa privilegia cargos de chefia. “O que existe hoje é uma proporção: parcela fixa mais 40% do salário. Isso beneficia os altos salários. Queremos uma participação nos lucros igualitária”, esclarece Alex Fernandes.

Segundo o Metrô, em relação à jornada de trabalho, a proposta anterior foi alterada pela companhia para padronizar as escalas, “respeitando as jornadas vigentes de, no máximo, 36 e 40 horas”, assinala o documento. Os trabalhadores, por sua vez, pedem que todos contratos sejam de 36 horas. “Até assinamos o acordo para meia hora de almoço, desde que o Metrô faça a redução da jornada de todo o quadro”, propõe Alex.

Por ABCD Maior - Agência Brasil
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