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DATA DA PUBLICAÇÃO 12/06/2014 | Setecidades
Metroviários descartam paralisar atividades hoje
Metroviários descartam paralisar atividades hoje
Metroviários decidiram, em assembleia na noite de ontem, que não suspenderão as atividades hoje, data da abertura da Copa do Mundo na Capital. A greve dos profissionais, que durou cinco dias e foi a mais longa da história da empresa, já havia sido encerrada na segunda-feira, após ter sido julgada abusiva pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

Apesar de concordarem em não retomar a paralisação, os funcionários do Metrô firmaram compromisso de intensificar a mobilização pelo cancelamento das demissões de 42 funcionários junto ao governo do Estado. O primeiro ato está agendado para às 10h de hoje na sede do sindicato.

Pela decisão judicial, o reajuste salarial dos trabalhadores ficou em 8,7%, índice oferecido pelo Metrô, ante inflação de 5,81%. Os metroviários pediam 12,2%. O TRT determinou ainda multa de R$ 500 mil para cada novo dia parado, e de R$ 100 mil para os quatro dias anteriores ao julgamento. O último reajuste da categoria foi de 8% frente a um INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 7,2%, no ano passado. O piso atual é de R$ 1.323,55.

SEM ACORDO

Reunião realizada na tarde de ontem entre representantes da Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Empresas Operadoras de Veículos Leves sobre Trilhos no Estado de São Paulo com o MPT (Ministério Público do Trabalho) terminou sem acordo em relação às demissões dos trabalhadores.

Segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, 42 destituições foram processadas. Outros 13 casos, de funcionários detidos durante confronto, ainda estão em análise e eles também podem ser desligados. Segundo o titular da Pasta, os que foram dispensados não serão readmitidos.

De acordo com o MPT, o Metrô se comprometeu a levar à direção da companhia a proposta do órgão estadual, que sugeriu que as demissões fossem discutidas caso a caso com a apresentação das provas das faltas graves, que motivaram as dispensas, propiciando-se a apresentação de defesa. O MPT leva em conta que a Constituição Federal determina que o serviço essencial seja assegurado à população e destaca esperar que o conflito seja solucionado o quanto antes.

PROTESTO

Ainda ontem, grupo de 50 pessoas fechou o trânsito na Avenida Paulista, sentido Consolação, na Capital, em apoio aos metroviários. Protestantes pediam a reintegração dos funcionários.

Por Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC - Estadão Conteúdo
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