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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/10/2008 | Turismo
Metrópole Verde
Ela é praiana e montanhosa. Urbana e interiorana. Moderna e secular. Tem personalidade forte, mas sabe ser hospitaleira. A capital do Rio Grande do Sul, Estado protagonista de um dos mais ferrenhos levantes civis antiimperialistas da história de nosso País, hoje está mansa.

Tranqüila como as águas do Lago Guaíba, que tanto charme lhe confere.

Talvez seja esse um de seus maiores trunfos - a plácida parte baixa ao nível do lago -, mas como em qualquer metrópole brasileira, aí está guardada sua maior contradição. Em um breve passeio pela cidade - e é disso que essa reportagem trata - fica a certeza de que se Porto Alegre tratasse seu manancial como merece, seria uma das cidades mais especiais da América.

Cultura não lhe falta. Beleza, a geografia dinâmica assegura. Triste é ouvir dos próprios guias turísticos locais que a praia urbana mais famosa, ironicamente batizada de Ipanema, pode vir a ser balneável "em dez anos, com sorte". Nada de que a esmagadora maioria dos municípios no Brasil não compartilhe.

Em contrapartida, raros podem ostentar a invejável proporção de mais de 1 milhão de árvores para 1,4 milhão de habitantes. São 409 praças, reserva biológica e nove parques urbanos.

Verde é a cor de ‘Poa', para os íntimos. Bairros deliciosos se sucedem, dos mais simples aos mais sofisticados. São quarteirões de ‘casas de vó', aglomerados de prédios modernistas (resultado de um boom imobiliário no final dos anos 1960), pracinhas e centros comerciais de bairro. Tudo entremeado por shoppings modernos. Eles são mais de uma dezena, e a cidade em breve ostentará o maior centro de compras da América Latina.

Em paralelo, seguem obras de restauro de preciosidades arquitetônicas, como se confere facilmente no rápido city tour oferecido pela Prefeitura.
Se estiver de passagem, o passeio com saída do SAT (Serviço de Atendimento ao Turista) da Cidade Baixa custa R$ 10 e oferece uma excelente noção espacial ao forasteiro em menos de duas horas.

No primeiro ônibus sem teto do País (é proibido ficar de pé, com risco de esbarrar em árvores e fios de alta tensão), o viajante aprende detalhes da formação sociocultural. Passa por bairros que nasceram como quilombos, surpreende-se com a quantidade de belos parques urbanos, vê intactas construções da virada do século passado e compara as mesmas com modernas instalações arquitetônicas.

Por Melina Dias - Diário Online / Enviada a Porto Alegre
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