DATA DA PUBLICAÇÃO 19/11/2014 | Economia
Metrô no ABCD tende a piorar comércio local
Pesquisa revela tendência de migração de compras para a Capital com a linha bronze na Região
Os comerciantes do ABCD terão um grande desafio para os próximos anos: criar ações para manter os consumidores fieis à Região. A pesquisa sobre o impacto da Linha Bronze do Metrô no Comércio do ABCD revela que 65% da população pretende ampliar a frequência de compras na Capital. O estudo foi divulgado na noite desta terça-feira (18/11) no Consórcio Intermunicipal do ABC.
“Com a chegada do metrô no ABCD entre 2017 e 2018 muitos hábitos podem mudar. Tanto a Região poderá ir para a Capital consumir, quanto criar mecanismos de atrair o público de São Paulo para cá. Com o estudo é possível discutir ações e criar mecanismos para fortalecer o comércio na Região”, disse Giovani Rocco, secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC.
A pesquisa elaborada pela Universidade Metodista de São Paulo consta a opinião de 986 consumidores e 100 lojistas da Região. E revela dados alarmantes que demonstram uma certa concentração de esforços do poder público e dos comerciantes para driblar as possíveis mudanças de comportamento do consumo na Região nos próximos anos. Cerca de 65% da população pretende ampliar a frequência de compras na Capital.
A Rua 25 de março, tradicional rota do comércio de São Paulo é apontada como a primeira região de compras que será favorecida com a chegada do metrô no ABCD. Seguida de shoppings, Região do Brás, Região do Bom Retiro, Jardins e outros. Produtos como roupas, calçados e eletrônicos deverão ser os mais procurados na Capital.
Os descontos e a diversidade de produtos foram os itens que mais influenciam a decisão da compra na capital. Rocco afirmou que a Região já articula estratégias de promoções e rotas para atrair o consumo no ABCD. “ Duas grandes promoções poderão ocorrer anualmente para atrair o público, como um Liquida ABC e rotas, como a rua Jurubatuba em São Bernardo que é uma rota moveleira. Vamos reunir as entidades e elaborar estratégias. Divulgar na grande mídia essas ações também deverão ajudar a atrair o público da Capital”, disse.
Impacto da linha verde- Tamanduateí - De acordo com o Rocco, após relatos dos comerciantes de São Caetano, de ter perdido movimentação após a inauguração da estação do Metro Tamanduateí, em 2010 em São Paulo, a Agência resolveu solicitar um estudo de impacto da linha Bronze.
O professor de economia da Universidade Metodista de São Paulo, Sandro Maskio, reforça a importância do estudo. “Os potenciais impactos econômicos da melhoria mobilidade dos consumidores e trabalhadores deixa de ser uma simples suposição ao se constatar que a aproximação do Metrô ao Grande ABC, por meio da linha verde, já trouxe reflexos a atividade econômica local, incluindo o comércio local. Cerca de 39% dos entrevistados afirmaram que aumentaram a frequência de compras na Capital depois da inauguração da estação Tamanduateí”.
Para o presidente da Aciscs ( Associação Comercial e Industrial de São Caetano do Sul) Mauro Laranjeira, é necessário criar estratégias para fomentar o consumo no município. “A cidade sentiu um pequeno impacto já com a proximidade com a linha verde. Precisamos pensar em como a linha 18 poderá nos afetar positivamente ou negativamente. Queremos ser mais atrativos para o público da capital também”.
Perfil dos entrevistados: dos 986 consumidores que responderam a pesquisa 55% são mulheres e 45% homens A idade média é de 32 anos. Do total de entrevistados, 62% têm entre 20 e 40 anos de idade. A concentração maior está na faixa etária entre 20 e 30 anos, com cerca de 41% dos entrevistados.
Do total, 48% revelaram ser solteiros e 36% afirmaram ser casados. Outros 6% são divorciados e 6% convivem em regime de união estável. Com relação ao nível de renda, pouco mais de 57% dos entrevistados revelaram ter renda familiar de até 5 salários mínimos (R$ 3.620) mensais. Entretanto, a maior concentração tem renda familiar entre 5 e 10 salários mínimos (entre R$3.620 e R$7.240).
Sobre o Metrô - A Linha 18 Bronze se dará por meio de um modelo diferente dos implantados até hoje pelo Metrô, num sistema de monotrilho, também conhecido como VLT (Veículo Leve sobre Trilho). Terá cerca de 14,9 km de extensão e tem um custo inicial orçado em R$12 bilhões. Vai melhorar o sistema de mobilidade da população local, que atualmente é de aproximadamente 2,6 milhões de habitantes.
Os comerciantes do ABCD terão um grande desafio para os próximos anos: criar ações para manter os consumidores fieis à Região. A pesquisa sobre o impacto da Linha Bronze do Metrô no Comércio do ABCD revela que 65% da população pretende ampliar a frequência de compras na Capital. O estudo foi divulgado na noite desta terça-feira (18/11) no Consórcio Intermunicipal do ABC.
“Com a chegada do metrô no ABCD entre 2017 e 2018 muitos hábitos podem mudar. Tanto a Região poderá ir para a Capital consumir, quanto criar mecanismos de atrair o público de São Paulo para cá. Com o estudo é possível discutir ações e criar mecanismos para fortalecer o comércio na Região”, disse Giovani Rocco, secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC.
A pesquisa elaborada pela Universidade Metodista de São Paulo consta a opinião de 986 consumidores e 100 lojistas da Região. E revela dados alarmantes que demonstram uma certa concentração de esforços do poder público e dos comerciantes para driblar as possíveis mudanças de comportamento do consumo na Região nos próximos anos. Cerca de 65% da população pretende ampliar a frequência de compras na Capital.
A Rua 25 de março, tradicional rota do comércio de São Paulo é apontada como a primeira região de compras que será favorecida com a chegada do metrô no ABCD. Seguida de shoppings, Região do Brás, Região do Bom Retiro, Jardins e outros. Produtos como roupas, calçados e eletrônicos deverão ser os mais procurados na Capital.
Os descontos e a diversidade de produtos foram os itens que mais influenciam a decisão da compra na capital. Rocco afirmou que a Região já articula estratégias de promoções e rotas para atrair o consumo no ABCD. “ Duas grandes promoções poderão ocorrer anualmente para atrair o público, como um Liquida ABC e rotas, como a rua Jurubatuba em São Bernardo que é uma rota moveleira. Vamos reunir as entidades e elaborar estratégias. Divulgar na grande mídia essas ações também deverão ajudar a atrair o público da Capital”, disse.
Impacto da linha verde- Tamanduateí - De acordo com o Rocco, após relatos dos comerciantes de São Caetano, de ter perdido movimentação após a inauguração da estação do Metro Tamanduateí, em 2010 em São Paulo, a Agência resolveu solicitar um estudo de impacto da linha Bronze.
O professor de economia da Universidade Metodista de São Paulo, Sandro Maskio, reforça a importância do estudo. “Os potenciais impactos econômicos da melhoria mobilidade dos consumidores e trabalhadores deixa de ser uma simples suposição ao se constatar que a aproximação do Metrô ao Grande ABC, por meio da linha verde, já trouxe reflexos a atividade econômica local, incluindo o comércio local. Cerca de 39% dos entrevistados afirmaram que aumentaram a frequência de compras na Capital depois da inauguração da estação Tamanduateí”.
Para o presidente da Aciscs ( Associação Comercial e Industrial de São Caetano do Sul) Mauro Laranjeira, é necessário criar estratégias para fomentar o consumo no município. “A cidade sentiu um pequeno impacto já com a proximidade com a linha verde. Precisamos pensar em como a linha 18 poderá nos afetar positivamente ou negativamente. Queremos ser mais atrativos para o público da capital também”.
Perfil dos entrevistados: dos 986 consumidores que responderam a pesquisa 55% são mulheres e 45% homens A idade média é de 32 anos. Do total de entrevistados, 62% têm entre 20 e 40 anos de idade. A concentração maior está na faixa etária entre 20 e 30 anos, com cerca de 41% dos entrevistados.
Do total, 48% revelaram ser solteiros e 36% afirmaram ser casados. Outros 6% são divorciados e 6% convivem em regime de união estável. Com relação ao nível de renda, pouco mais de 57% dos entrevistados revelaram ter renda familiar de até 5 salários mínimos (R$ 3.620) mensais. Entretanto, a maior concentração tem renda familiar entre 5 e 10 salários mínimos (entre R$3.620 e R$7.240).
Sobre o Metrô - A Linha 18 Bronze se dará por meio de um modelo diferente dos implantados até hoje pelo Metrô, num sistema de monotrilho, também conhecido como VLT (Veículo Leve sobre Trilho). Terá cerca de 14,9 km de extensão e tem um custo inicial orçado em R$12 bilhões. Vai melhorar o sistema de mobilidade da população local, que atualmente é de aproximadamente 2,6 milhões de habitantes.
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