DATA DA PUBLICAÇÃO 23/05/2012 | Geral
Metrô diz que circulação de trens está normalizada
Muitos passageiros se concentraram no terminal Parque Dom Pedro II nesta noite de quarta. Foto: elson de Freitas/AE
Segundo empresa, todas as linhas circulavam normalmente a partir das 18h35
O Metrô de São Paulo afirmou, na noite desta quarta-feira (23), que a circulação dos trens no sistema está normalizada. Segundo a empresa, todas as linhas circulavam normalmente desde as 18h35.
A assessoria de imprensa afirmou que desde o horário os usuários da Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 3-Vermelha e Linha 5-Lilás encontravam a operação normal.
A normalidade acontece depois que os metroviários de São Paulo aceitaram, na tarde desta quarta-feira, por fim à greve do metrô iniciada à 0h. Os trabalhadores se reuniram em assembleia na sede do sindicato e votaram a favor da proposta fechada entre representantes da categoria e do Metrô, firmada na sede do TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
A proposta defendida pelo sindicato, logo no início da assembleia, era aprovar o acordo feito no tribunal e encerrar imediatamente a greve. Ela foi aceita pela maioria. Ao final da assembleia, o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, informou que o funcionamento do Metrô deve ser normalizado já às 18h, no horário de pico desta tarde. Os trabalhadores consideraram a greve vitoriosa.
No início da tarde, na reunião do TRT, o Metrô fez uma contraproposta de aumento no pacote de benefícios e ampliação do reajuste salarial. O vale-refeição, que até hoje era de R$ 19 ao dia, passará a ser de R$ 23. O vale-alimentação, que hoje é de R$ 150 ao mês, vai para R$ 218. O adicional de risco de vida de agentes de segurança e de estação, que até agora era de 10% sobre o salário nominal, passará a ser de 15%.
Com relação ao reajuste salarial, a categoria reivindicava inicialmente aumento de 5,37%, mais 14,99% de aumento real. A Justiça propôs um aumento de conjunto de 6,45%. O Metrô fez uma contraproposta de 6,17%, que também foi aceita pela categoria.
CPTM
Embora a greve do Metrô tenha sido finalizada, a das linhas linha 11-Coral e 12-Safira da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) continua. Agora no final da tarde, representantes do sindicato de trabalhadores dessas linhas e da empresa estatal também discutirão um acordo para pôr fim à paralisação iniciada à 0h. Eles se reúnem também na sede do TRT, na região central de São Paulo, para tentar chegar a um acordo. Em seguida, a proposta será votada em assembleia.
Investigação e multa
Também nesta tarde, o Ministério Público informou que irá investigar a greve do Metrô e da CPTM. As Promotorias de Justiça do Consumidor, de Habitação e Urbanismo, e do Patrimônio Público e Social instauraram inquérito civil.
A paralisação do sistema de transporte urbano sobre trilhos desrespeitou à decisão judicial proferida pela desembargadora Anélia Li Chum, do TRT 2ª Região , determinando que os funcionários deveriam manter 100% do efetivo nos horários de pico (das 5h às 9h e das 17h às 20h) e 85% nos demais horários.
Também motivado por esse desrespeito, o advogado do Metrô, Nelson Mannrich, disse que entrou na manhã desta quarta-feira com uma petição exigindo que o Sindicato dos Metroviários seja multado em R$ 1 milhão. Segundo Mannrich, a atitude dos trabalhadores foi uma afronta à lei. Ele afirma que se sentiu na "ditadura dos trabalhadores".
O Metrô de São Paulo afirmou, na noite desta quarta-feira (23), que a circulação dos trens no sistema está normalizada. Segundo a empresa, todas as linhas circulavam normalmente desde as 18h35.
A assessoria de imprensa afirmou que desde o horário os usuários da Linha 1-Azul, Linha 2-Verde, Linha 3-Vermelha e Linha 5-Lilás encontravam a operação normal.
A normalidade acontece depois que os metroviários de São Paulo aceitaram, na tarde desta quarta-feira, por fim à greve do metrô iniciada à 0h. Os trabalhadores se reuniram em assembleia na sede do sindicato e votaram a favor da proposta fechada entre representantes da categoria e do Metrô, firmada na sede do TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
A proposta defendida pelo sindicato, logo no início da assembleia, era aprovar o acordo feito no tribunal e encerrar imediatamente a greve. Ela foi aceita pela maioria. Ao final da assembleia, o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, informou que o funcionamento do Metrô deve ser normalizado já às 18h, no horário de pico desta tarde. Os trabalhadores consideraram a greve vitoriosa.
No início da tarde, na reunião do TRT, o Metrô fez uma contraproposta de aumento no pacote de benefícios e ampliação do reajuste salarial. O vale-refeição, que até hoje era de R$ 19 ao dia, passará a ser de R$ 23. O vale-alimentação, que hoje é de R$ 150 ao mês, vai para R$ 218. O adicional de risco de vida de agentes de segurança e de estação, que até agora era de 10% sobre o salário nominal, passará a ser de 15%.
Com relação ao reajuste salarial, a categoria reivindicava inicialmente aumento de 5,37%, mais 14,99% de aumento real. A Justiça propôs um aumento de conjunto de 6,45%. O Metrô fez uma contraproposta de 6,17%, que também foi aceita pela categoria.
CPTM
Embora a greve do Metrô tenha sido finalizada, a das linhas linha 11-Coral e 12-Safira da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) continua. Agora no final da tarde, representantes do sindicato de trabalhadores dessas linhas e da empresa estatal também discutirão um acordo para pôr fim à paralisação iniciada à 0h. Eles se reúnem também na sede do TRT, na região central de São Paulo, para tentar chegar a um acordo. Em seguida, a proposta será votada em assembleia.
Investigação e multa
Também nesta tarde, o Ministério Público informou que irá investigar a greve do Metrô e da CPTM. As Promotorias de Justiça do Consumidor, de Habitação e Urbanismo, e do Patrimônio Público e Social instauraram inquérito civil.
A paralisação do sistema de transporte urbano sobre trilhos desrespeitou à decisão judicial proferida pela desembargadora Anélia Li Chum, do TRT 2ª Região , determinando que os funcionários deveriam manter 100% do efetivo nos horários de pico (das 5h às 9h e das 17h às 20h) e 85% nos demais horários.
Também motivado por esse desrespeito, o advogado do Metrô, Nelson Mannrich, disse que entrou na manhã desta quarta-feira com uma petição exigindo que o Sindicato dos Metroviários seja multado em R$ 1 milhão. Segundo Mannrich, a atitude dos trabalhadores foi uma afronta à lei. Ele afirma que se sentiu na "ditadura dos trabalhadores".
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