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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/06/2010 | Geral
Metrô de SP muda plano após veto a Morumbi para Copa 2014
A decisão da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) de excluir o estádio do Morumbi da Copa do Mundo de 2014 mudou os planos do governo do Estado para as obras do metrô paulistano.

Antes prioritária, a linha ouro, que vai ligar o aeroporto de Congonhas ao estádio do Morumbi e passar por Paraisópolis, uma das regiões mais carentes da capital, terá novo cronograma. Prevista para 2013, a um ano da Copa, ela deixa de ter data para ser concluída.

Passa a ser prioridade agora a futura linha 6-laranja, que vai ligar a Brasilândia, zona norte, à estação São Joaquim (linha 1-azul). Ela passará por Pirituba, zona norte, e pela Pompeia, zona oeste, bairros onde ficam as duas alternativas ao estádio do Morumbi.

Em Pirituba, a prefeitura pretende construir o que chama de maior centro de convenções do mundo, uma área com hotéis, um shopping center, prédios de escritório, além de uma arena multiuso.

É nessa arena que a CBF pretende fazer a sede paulistana na Copa-14, desde que encontre um investidor disposto a aplicar ali cerca de R$ 1 bilhão para agilizar a entrega da obra em três anos.

Na Pompeia fica o Palestra Itália, do Palmeiras, onde o estádio começou a ser ampliado, na atual conjuntura, é o mais cotado para abrigar jogos da Copa.

A mudança de cronograma nas obras do metrô ocorreu porque parte dos investimentos em transporte sobre trilhos em São Paulo está ligada ao PAC da Copa. Portanto, os gastos vão se concentrar em estruturas a serem utilizadas no mundial.

O governador Alberto Goldman (PSDB) confirmou ontem que a extensão da linha ouro de monotrilho até o Morumbi continua nos planos, mas deixa de ser prioridade com a exclusão do estádio da Copa. "Nós iríamos priorizar se o Morumbi fosse o estádio escolhido", diz.

Verbas

O que deixa de ser prioridade, diz Goldman, é apenas o trecho que vai passar por Paraisópolis e pelo Morumbi, justamente o mais próximo do estádio, cerca de 500 metros. A estação São Paulo-Morumbi, da linha 4-amarela, já em fase avançada de construção. Fica, porém, a cerca de 3 km do estádio.

A linha ouro vai custar R$ 2,86 milhões. O governo federal entraria com R$ 1,082 milhão de financiamento da Caixa Econômica Federal. A prefeitura entraria com R$ 302 milhões e o restante viria do governo do Estado.

Agora, a União deve direcionar a verba para a região de um dos dois estádios candidatos a receber jogos. Ou seja: a linha 6-laranja.

Por Evandro Spinelli - Folha Online / São Paulo
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