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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/05/2009 | Saúde e Ciência
Meteoros poderão ser vistos na região
Uma chuva diferente cairá sobre a região entre a noite e madrugada de segunda e terça-feira - não vai molhar ninguém, mas promete encher os olhos de quem ficar atento ao céu e aos meteoros que de lá virão. Chuvas de estrelas cadentes, como popularmente são conhecidos os meteoros, não são fenômenos tão raros. Em 2009, ocorreram quatro delas e outras 23 estão por vir até dezembro.

Durante a chuva de amanhã, cruzarão a atmosfera de 30 a 50 meteoros por hora, formados por resquícios do mais famoso dos cometas, o Halley.

Embora muito longe da Terra, esses "pedaços de cauda" se dispersam gradualmente e formam uma longa corrente de poeira espacial que cai sobre o planeta duas vezes por ano, em maio e outubro, quando a Terra passa perto da órbita do astro.

O Halley retorna a cada 76 anos ao sistema solar e nesses encontros o sol evapora cerca de seis metros de gelo e rochas de seu núcleo.

Para os terráqueos desavisados, é bom saber que a chuva de meteoros, que parece coisa de filme, não traz riscos. "São partículas muito pequenas, do tamanho de grãos de areia, que vão desintegrar na atmosfera", esclarece o geógrafo físico da Sociedade de Astronomia e Astrofísica de Diadema, Milton Pereira Barros. O tamanho reduzido e a velocidade com que entram na atmosfera - de 16 a 70 quilômetros por segundo - os desintegram.

Os meteoros só recebem esse nome quando estão entrando na Terra. Quando ainda estão no espaço, são chamados de meteoróides e ao atingir a superfície terrestre são tidos como meteoritos. Portanto, um único pedaço de rocha é batizado de três maneiras.

Barros explica que a Terra é golpeada por meteoros constantemente e chega a ganhar nove toneladas deles por dia.

Os meteoros que cairão amanhã são chamados de Eta Aquarideos, nome de uma estrela da constelação de Aquário, que está na direção de onde virá a chuva. Basta olhar em sua direção para observar o fenômeno.

Não é preciso ter binóculo ou telescópio - a chuva poderá ser vista a olho nu, mas as condições do tempo terão de estar favoráveis. "Em lugares mais afastados, com pouca luminosidade, você terá condições de ver um belo espetáculo", garante Barros.

Por Isis Mastromano Correia - Diário do Grande ABC
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