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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/03/2012 | Economia
Metalúrgicos vão parar Anchieta contra cobrança de imposto na PLR
Metalúrgicos vão parar Anchieta contra cobrança de imposto na PLR  Metalúrgicos foram em passeata à via Anchieta protestar contra a cobrança do Imposto de Renda na PLR. Foto: Andris Bovo
Metalúrgicos foram em passeata à via Anchieta protestar contra a cobrança do Imposto de Renda na PLR. Foto: Andris Bovo
Movimento reúne outras categorias também contra o desemprego e desindustrialização

Os metalúrgicos vão parar a via Anchieta em protesto contra a cobrança do Imposto de Renda sobre a PLR(Participação nos Lucros e Resultados),nesta semana. A manifestação está sendo programada em conjunto com outras entidades sindicais e paralelamente acontece ato dos trabalhadores na avenida Paulista, na Capital. Nesta terça-feira (20/03) presidentes dos sindicatos dos Metalúrgicos do ABC; Bancários de São Paulo; Metalúrgicos de São Paulo; Químicos do ABC e Químicos de São Paulo; Petroleiros e Sinergia-CUT vão divulgar a agenda de atos também contra o desemprego e a desindustrialização.

Em novembro do ano passado, mais de 10 mil trabalhadores paralisaram parcialmente o trânsito da via Anchieta em protesto contra a cobrança do Imposto de Renda sobre a PLR. Em outro ato,os sindicalistas entregaram um documento ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia indicando que a desoneração do imposto deixaria nas mãos dos trabalhadores mais de R$ 1,6 bilhão.

A mobilização dos metalúrgicos também reivindica medidas concretas do governo federal em defesa do emprego e da produção nacional. Após a reunião das centrais sindicais com a presidente Dilma Rousseff quarta-feira (14/03), a categoria decidiu continuar com uma agenda de atos e reuniões em todo o País.

“Os dados de queda de produção no setor automotivo, de 26% em fevereiro em relação ao mesmo mês de 2011, indicam desaquecimento e é preocupante. Por isso, precisamos lutar para reverter esse quadro”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre.

De acordo com Nobre, o ato será semelhante ao que ocorreu em 30 de novembro de 2011 na via Anchieta, que reuniu 10 mil trabalhadores. As principais reivindicações são o fim da cobrança de Imposto de Renda sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), redução das altas taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras, além da defesa do emprego e produção.

Centrais - Durante reunião com a presidente Dilma quarta-feira foram discutidas medidas estruturantes sobre os problemas atuais com câmbio, juros, emprego e produção. O presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique, considerou que a reunião foi positiva, mas poderia ter sido melhor, já que algumas medidas deveriam ter sido definidas e não somente prometidas.

Sérgio Nobre cobra do governo federal diálogo com os sindicatos antes de lançar medidas. “O governo precisa cobrar contrapartidas das indústrias e discutir o assunto antes com os sindicatos. As medidas não deviam ser anunciadas fatiadas, deveria ser divulgado um plano completo, principalmente, com a questão do câmbio.”

Caminhões - O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC também está preocupado com a redução dos turnos nas indústrias de caminhões. De acordo com Nobre, o setor enfrenta dificuldade com a venda dos modelos equipados com o motor Euro 5. “Os caminhoneiros afirmam que não têm postos com o combustível adequado e por isso evitam comprar com medo de ficar na estrada. O Euro 3 ainda está sendo comercializado até o fim do ano e é cerca de 20% mais barato.”

Para defender o emprego e a produção, Nobre disse que irá buscar o diálogo com a Petrobras para avaliar a distribuição do combustível. Outra reunião será o com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para analisar a possibilidade de uma linha de crédito especial para os novos caminhões, além de outra com o governo para estudar medidas que possam atrair a compra, como a redução ou isenção do preço do pedágio.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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