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DATA DA PUBLICAÇÃO 06/10/2009 | Economia
Metalúrgicos protestam contra demissões na Makita
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC fará nesta terça-feira um protesto contra o fechamento da Makita e a demissão de seus 285 funcionários ocorrida em setembro deste ano. Com velas acesas, os trabalhadores deixarão o prédio do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e caminharão até a praça da Matriz, no Centro de São Bernardo.

No sábado, os funcionários demitidos distribuíram cerca de seis mil panfletos na Rua Marechal Deodoro. "Enquanto a empresa não procurar o Sindicato para reiterar o acordo já construído e descumprido pela Makita, intensificaremos as manifestações", afirmou o diretor da Executiva do Sindicato responsável por São Bernardo, Moisés Selerges.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, foi recebido na semana passada pelo cônsul-geral do Japão em São Paulo, Kazuaki Obe. Na ocasião, Nobre entregou um documento e pediu que Obe interceda em favor aos funcionários demitidos.

O Sindicato também encaminhou à OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico) denúncia formal contra a Makita. A CNM/CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos) também entrou em contato com dirigentes sindicais no Japão para exigir que a matriz entre em contato com a Makita no Brasil para que o acordo com os trabalhadores seja cumprido.

Conciliação - O juiz da 2ª Vara do Trabalho de São Bernardo convocou uma reunião para quarta-feira entre o Sindicato e a direção da Makita para tentar uma conciliação. A reunião foi marcada depois que o Sindicato ingressou com uma contestação ao interdito proibitório solicitado pela Makita contra o sindicato, por conta do acampamento dos demitidos em frente à fábrica.

Entenda o caso - Desde 2004, quando a Makita iniciou a construção de uma planta em Ponta Grossa, no Paraná, começaram os rumores de que a unidade de São Bernardo seria fechada. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a direção da Makita negava o fechamento da planta em São Bernardo.

Após o encerramento das atividades na região, o sindicato procurou a empresa e firmou com ela um acordo que garantia ampliação de pacote de benefícios aos demitidos e solução para os casos de trabalhadores (um terço do total) que não poderiam ter sido dispensados - período pré-aposentadoria, grávidas, portadores de doenças ocupacionais. De acordo com a entidade, a empresa descumpriu o acordo e os trabalhadores voltaram a protestar em frente à fábrica, onde permanecem acampados.

Por Diário Online
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