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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/09/2012 | Economia
Metalúrgicos preparam greve a partir de terça-feira
Metalúrgicos preparam greve a partir de terça-feira Assembleia foi realizada no Sindicato dos Metalúrgicos em Diadema. Foto: Rodrigo Pinto
Assembleia foi realizada no Sindicato dos Metalúrgicos em Diadema. Foto: Rodrigo Pinto
Em campanha salarial, trabalhadores reivindicam a reposição da inflação mais 2,5% de aumento

Os trabalhadores da base dos Metalúrgicos do ABC decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira (18/09) nos grupos e empresas que não atenderem à reivindicação da categoria. Cerca de 70 mil metalúrgicos em campanha salarial reivindicam o reajuste de 8%. Em assembleia na regional Diadema do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, na noite de sexta-feira (14/09), os trabalhadores rejeitaram a proposta de cinco grupos patronais e aceitaram a de um. O grupo do setor de Fundição (1,2 mil trabalhadores) chegou ao acordo da categoria.

Os 35 mil trabalhadores nas montadoras não participam da campanha este ano porque em 2011 fecharam acordo válido por dois anos. Nos demais grupos, a luta pela campanha salarial continua. O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, disse que o grupo Fundição será exemplo para os demais. “Na próxima semana, os acordos devem avançar e faremos greve naquelas empresas que não fecharem acordo”, afirmou.

Marques disse durante a assembleia que a categoria esperou acordo até o último momento.

Propostas rejeitadas - A pauta com as reivindicações foi entregue no final de junho, porém apenas há um mês os sindicatos patronais começaram as rodadas de negociação. As propostas da FEM (Federação Estadual dos Metalúrgicos) são as cláusulas sociais como licença-maternidade de 180 dias; e as cláusulas econômicas são a redução da jornada de trabalho para 40h semanais, valorização dos pisos salariais, seguro de vida e o reajuste salarial correspondente à inflação do período (5,89%) mais 2,5% de aumento real.

As empresas do grupo 2 propuseram apenas a reposição da inflação e o grupo 3, o reajuste de 7%. Já o grupo 8 e estamparia negociaram um reajuste de 7,5% para empresas com mais de 50 empregados e de 7% para inferior a 50. O grupo 10 propôs 6,5% para as empresas com até 35 trabalhadores e 6,97% para acima desta quantidade de empregados.

Na segunda-feira (17/09), os comitês sindicais irão avaliar se há novas propostas patronais e das empresas que individualmente chegarem a um acordo. Em seguida vão organizar a greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira (18/09) nas empresas e grupos que não chegarem aos 8% de reajuste.

Diversas paralisações e protestos ocorreram na última segunda (10/09) em todo o estado de São Paulo em sindicatos filiados à CUT. Cerca de 80% dos trabalhadores desses grupos na Região cruzaram os braços durante 24 horas em uma greve de alerta que parou a produção das maiores 50 fábricas da base no ABCD.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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