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DATA DA PUBLICAÇÃO 18/09/2013 | Economia
Metalúrgicos entram em greve a partir de quarta-feira
Metalúrgicos entram em greve a partir de quarta-feira Trabalhadores na Mercedes participaram de assembleia na manhã de domingo (15/09) e aprovaram mobilização. Foto: Rodrigo Pinto
Trabalhadores na Mercedes participaram de assembleia na manhã de domingo (15/09) e aprovaram mobilização. Foto: Rodrigo Pinto
Categoria reivindica 2% de aumento real; campanha salarial está há dois meses sem consenso

Os metalúrgicos do Estado de São Paulo filiados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) entram em greve a partir desta quarta-feira (18/09). No ABCD, haverá paralisações em diversas fábricas do ramo. A categoria reivindica 2% de aumento real e reposição da inflação. As montadoras fazem negociação em separado.

Após dois meses de negociação da campanha salarial, a FEM-CUT (Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos) entregou aviso de greve às bancadas patronais de todos os grupos na manhã de segunda-feira (16/09). A data-base é 1º de setembro.

As propostas apresentadas pelos sindicatos patronais foram reprovadas.

No Estado, a FEM representa 205 mil trabalhadores em campanha (exceto montadoras). De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, os encaminhamentos da greve serão definidos até 18 de setembro. “Como não houve acordo até agora, vamos dar início às paralisações. Vamos pressionar e negociar em busca de um acordo favorável para a categoria”, ressaltou.

Durante a semana passada, mais de 18 mil metalúrgicos da Região realizaram assembleias e breves paralisações em 48 empresas para pressionar a negociação. “Nos mobilizamos para agilizar os acordos, mas não houve resultado, as propostas patronais estão abaixo do que a categoria luta. Não iremos aprovar pauta sem inovação nas cláusulas sociais e reajustes dignos”, afirmou Teonílio Monteiro da Costa, o Barba, diretor do sindicato.

“Estamos abertos ao diálogo, mas só aceitaremos propostas que atendam à categoria”, informa Valmir Marques da Silva, Biro Biro, presidente da FEM.

Emprego e produção - Os trabalhadores da Mercedes-Benz de São Bernardo estão mobilizados contra a intenção da empresa, que pretende transferir a montagem de caminhões para Juiz de Fora. Em assembleia organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, domingo (15/09), mais de sete mil metalúrgicos se comprometeram, por unanimidade, a intensificar as mobilizações e, caso a Mercedes leve o plano de saída do município, organizar greves e passeatas.

A possibilidade de greve e passeatas ao longo do processo de negociação não foi descartada pelo secretário¬-geral da CUT, Sérgio Nobre. Ao lado do presidente do sindicato, Rafael Marques, o secretário argumentou que, caso a empresa não mantenha diálogo junto à categoria, mobilizações de rua podem ser convocadas pela entidade. “O sindicato vai estar ao lado dos trabalhadores”, disse.

Cerca de quatro mil param a Scania
Os trabalhadores da Scania de São Bernardo entraram em greve segunda-feira (16/09). O motivo é a tentativa da empresa em mudar a fórmula de cálculo no valor da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e que deve diminuir o pagamento aos operários.

De acordo com Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, desde março ocorreram diversas reuniões sobre o assunto. “O problema de fato não foi o valor da PLR. Apenas os trabalhadores não concordam com a nova fórmula”, afirmou o sindicalista.

Marques explicou que atualmente o cálculo é baseado no volume de produção e absenteísmo (número de faltas ao trabalho). Já na nova fórmula, o objetivo é reduzir o peso do volume de produção e acrescentar qualidade, produtividade e o absenteísmo.

A Scania informa que continua aberta à negociação.

Greve continua nas empresas químicas
Na manhã de segunda-feira (16/09), os trabalhadores Sankonfort Colchões e Sanko Espumas, em Diadema, decidiram em assembleia manter a greve. Eles cruzaram os braços por falta de acordo sobre reividicações específicas.

Cerca de 65% dos 700 trabalhadores das duas fábricas estão parados desde quarta-feira (11/09).

As reivindicações são melhoria no pagamento Participação nos Lucros e Resultados; mudanças no convênio médico, vale alimentação e a implantação do Sistema Único de Representação dos Trabalhadores). A empresa informou que não se pronunciará até o final da campanha salarial dos químicos, em novembro.

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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