DATA DA PUBLICAÇÃO 26/10/2007 | Cidade
Metalúrgicos do Grupo 10 podem entrar em greve
As negociações salariais dos metalúrgicos da Força Sindical estão na reta final. Enquanto os grupos 19-3 (máquinas e eletroeletrônicos) e 3 (autopeças) apresentaram propostas consideradas aceitáveis pela categoria, o Grupo 10 deve ser o único a ter greve a partir da próxima segunda-feira.
Na reuniões desta semana, a bancada patronal chegou ao acordo com os dirigentes sindicais - após a paralisação de segunda-feira passada– com um índice de reajuste salarial de 7,45%, aumento médio de 10,5% nos pisos da categoria, abono de 19% do salário em dezembro e renovação das cláusulas sociais.
Para Eleno Bezerra, presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), filiada à Força, a proposta deve ser aprovada nas assembléias que serão realizadas nesta sexta-feira em todo o Estado de São Paulo.
“2,6% de aumento real é um avanço significativo, assim como o aumento nos pisos salariais”, afirmou.
Contudo, o Grupo 10 não quer conceder o aumento nos pisos, rejeitou manter a cláusula de estabilidade para os trabalhadores que sofrem acidente no local de trabalho e ainda quer uma ressalva na Convenção acerca do processo que está no STF (Supremo Tribunal Federal), referente ao dissídio de quatro anos atrás. Se o mesmo favorável a bancada patronal, o acordo atual será descartado.
“Não podemos aceitar essas condições. Eles querem mais um material para sustentá-los no STF. Se não houver acordo, vamos negociar fábrica por fábrica”, comentou Eleno Bezerra.
Na região, há cerca de 6.000 trabalhadores do Grupo 10 em sindicatos filiados à Força, sendo cerca de 5.000 em Santo André e Mauá e 1.000 em São Caetano. Ambos os sindicatos também fazem assembléia no final da tarde para avaliar as propostas.
Na reuniões desta semana, a bancada patronal chegou ao acordo com os dirigentes sindicais - após a paralisação de segunda-feira passada– com um índice de reajuste salarial de 7,45%, aumento médio de 10,5% nos pisos da categoria, abono de 19% do salário em dezembro e renovação das cláusulas sociais.
Para Eleno Bezerra, presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), filiada à Força, a proposta deve ser aprovada nas assembléias que serão realizadas nesta sexta-feira em todo o Estado de São Paulo.
“2,6% de aumento real é um avanço significativo, assim como o aumento nos pisos salariais”, afirmou.
Contudo, o Grupo 10 não quer conceder o aumento nos pisos, rejeitou manter a cláusula de estabilidade para os trabalhadores que sofrem acidente no local de trabalho e ainda quer uma ressalva na Convenção acerca do processo que está no STF (Supremo Tribunal Federal), referente ao dissídio de quatro anos atrás. Se o mesmo favorável a bancada patronal, o acordo atual será descartado.
“Não podemos aceitar essas condições. Eles querem mais um material para sustentá-los no STF. Se não houver acordo, vamos negociar fábrica por fábrica”, comentou Eleno Bezerra.
Na região, há cerca de 6.000 trabalhadores do Grupo 10 em sindicatos filiados à Força, sendo cerca de 5.000 em Santo André e Mauá e 1.000 em São Caetano. Ambos os sindicatos também fazem assembléia no final da tarde para avaliar as propostas.
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