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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/05/2010 | Economia
Metalúrgicos do ABC voltam a ser 100 mil trabalhadores
Um dos setores que mais sofreu com a crise financeira mundial foi o metalúrgico, mas nesta quarta-feira (12/05), o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC confirmou que a crise já foi superada na categoria. Em setembro de 2008, eram 100 mil trabalhadores nas montadoras, autopeças e fábricas de máquinas e equipamentos. No mês de maio deste ano essa marca foi superada voltando ao patamar anterior à crise, de acordo com os dados da subseção do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio-Econômicos) do Sindicato.

“As medidas do governo como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e outras medidas que negociamos com as empresas como, férias coletivas, mostrou a pujança do setor. A crise é página virada e agora é só cuidar para que isso não volte a acontecer”, falou o presidente da organização Sérgio Nobre.

A boa notícia veio acompanhada do aniversário de 51 anos do Sindicato, comemorado nesta quarta-feira. A solenidade aconteceu na sede da instituição, às 18h, com homenagens a entidades e personalidades na entrega do Prêmio João Ferrador. A categoria e a sociedade puderam fazer a escolha pelos candidatos pela via internet.

O presidente da CNM/CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos), Carlos Grana, o deputado federal, Vicentinho e o secretário de coordenação governamental da prefeitura de São Bernardo, Tarcísio Secoli, que representou o prefeito, Luiz Marinho, compareceram ao evento .

Premiação - O jornalista Bernardo Kucinski foi premiado personalidade pelo João Ferrador, concorrendo com o presidente do Condepe (Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo), Ivan Seixas e o Coordenador de Política, Ativismo e Comunidade da ONG (Organização Não Governamental) Corsa, Lula Ramires.

O jornalista ficou perplexo, porque não imaginava que estaria na mente e no coração das pessoas. Conforme contou, sua ligação com o Sindicato foi sempre indireta, o que significa que os metalúrgicos liam o que ele escrevia. “Estou pendurando as chuteiras e finalizo minha profissão com chave de ouro, após o recebimento deste prêmio”, afirmou.

A Sofe (Sempreviva Organização Feminista) e pelo Movimento Nacional de Luta Antimanicomial também foram homenageados, mas o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócioeconômicos) levou o troféu na categoria entidades. De acordo com o diretor técnico do Departamento, Clemente Ganz Lucio, o prêmio é um reconhecimento pelo trabalho que o órgão realiza ao longo de 55 anos. “Somos uma organização do movimento sindical. Este reconhecimento é um motivo de muito orgulho, nosso trabalho tem colaborado com a luta sindical em geral. Este é um motivo para continuarmos realizando o trabalho que ao longo destes anos se tornou histórico”, ressaltou.

Origem - Quem fez parte do trabalho realizado pelo Dieese e ajudou a entregar o prêmio João Ferrador, foi o ex-coordenador do Departamento e atual consultor de planejamento da Prefeitura de São Bernardo, Osvaldo Rodrigues Cavignato. “Tudo que mudou nós acompanhamos. Evolução das máquinas, desemprego no setor por conta da automatização, e outros assuntos. Enquanto existir metalúrgicos, vai existir Dieese”, avaliou.

Sérgio Nobre acendeu a vela do bolo em comemoração aos 51 anos e cantou parabéns ao lado da categoria. Para o presidente do Sindicato, a entidade tem uma história belíssima, que precisa ser contada. “Nestes 51 anos de história tivemos muitas coisas boas. A próxima terça-feira (18/05), será um dia especial, em que toda categoria vai a luta pela redução da jornada de trabalho para 40h semanais, fazendo manifestações nas ruas. Já passou da hora do Brasil reduzir a jornada”, pontuou.

No ano passado, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva esteve na sede festejando os 50 anos do Sindicato.

João Ferrador – Criado em 1972, por um cartunista conhecido como Laerte, o personagem foi porta-voz durante oito anos da categoria metalúrgica do ABC – sempre levando a frase “Hoje não estou bom”, para driblar a ditadura militar na época. Em 2009 o personagem foi resgatado, como meio do Sindicato se envolver ainda mais nas questões sociais.

Por Cinthia Isabel e Deise Cavignato - ABCD Maior
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