DATA DA PUBLICAÇÃO 30/08/2011 | Economia
Metalúrgicos do ABC aprovam acordo com montadoras
Em assembléia realizada neste domingo de manhã (28/08), cerca de dez mil trabalhadores metalúrgicos do ABCD, de acordo com informações do Sindicato da categoria, aprovaram a proposta de acordo salarial. O acordo entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e montadoras foi firmado por dois anos para garantir o emprego e os benefícios do trabalhador perante a crise mundial e as mudanças no mercado de motores de caminhões.
Os sindicalistas se reuniram na rua, em frente ao Sindicato, no Centro de São Bernardo, para discutir e votar na proposta de negociação com as montadoras até 2013. “Com um cenário mundial muito forte, de crise econômica, e a alteração na legislação para a substituição dos modelos de motores de caminhões - de Euro 3 para Euro -, preferimos lutar por uma campanha salarial por dois anos. Assim, poupamos as empresas da campanha do ano que vem, e garantimos os benefícios ao trabalhador. Só realizaremos a campanha salarial para este grupo em 2013. Acreditamos que o setor de caminhão terá uma queda de vendas no primeiro semestre e esperamos que a crise não nos afete diretamente”, disse o presidente Sérgio Nobre.
As bandeiras da campanha salarial e as melhorias de trabalho dos metalúrgicos neste ano foram atendidas e são: a reposição da inflação que é projetada para 2011 em 7,26% mais 2,55% de aumento real; valorização dos pisos (R$1.500 para o trabalhador que começa esse ano e, possivelmente, R$1.560 para quem entrar no ano que vem); ampliação da licença maternidade para 180 dias; e OLT (Organização no Local de Trabalho) que prevê comitês sindicais nas fábricas, e ampliação dos direitos trabalhistas.
O abono salarial de R$ 2.500 também é válido por dois anos, e será reajustado pelo INPC do período mais o aumento real. Em setembro, os trabalhadores receberão total de 10% de reajuste (a inflação do período mais 2.55%).
Ricardo José de Paula é técnico de montagem da Scania há um ano e ficou satisfeito com o acordo. “Fiquei muito satisfeito, o nosso sindicato é pulso firme e luta pelos trabalhadores. Todos os itens serão fundamentais para a categoria. A licença-maternidade considero uma das principais vitórias. E com a negociação de dois anos nos sentimos mais protegidos por conta dessa mudança no setor de caminhões”.
Nobre afirmou que independente do panorama do cenário de crises o acordo foi estabelecido. “Isso garante que as montadoras não voltem atrás. Elas firmaram o compromisso antecipado dos benefícios, mesmo se o próximo ano for ruim para o setor. É mais uma segurança para o trabalhador”.
Aprovado - O acordo beneficia os 35,9 mil trabalhadores das cinco montadoras da base (Volkswagen, Ford, Mercedes-Benz, Scania e Toyota, que faz suspensão). De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, nos demais grupos, prosseguem as negociações e a luta para garantir a mesma conquista.
Os sindicalistas se reuniram na rua, em frente ao Sindicato, no Centro de São Bernardo, para discutir e votar na proposta de negociação com as montadoras até 2013. “Com um cenário mundial muito forte, de crise econômica, e a alteração na legislação para a substituição dos modelos de motores de caminhões - de Euro 3 para Euro -, preferimos lutar por uma campanha salarial por dois anos. Assim, poupamos as empresas da campanha do ano que vem, e garantimos os benefícios ao trabalhador. Só realizaremos a campanha salarial para este grupo em 2013. Acreditamos que o setor de caminhão terá uma queda de vendas no primeiro semestre e esperamos que a crise não nos afete diretamente”, disse o presidente Sérgio Nobre.
As bandeiras da campanha salarial e as melhorias de trabalho dos metalúrgicos neste ano foram atendidas e são: a reposição da inflação que é projetada para 2011 em 7,26% mais 2,55% de aumento real; valorização dos pisos (R$1.500 para o trabalhador que começa esse ano e, possivelmente, R$1.560 para quem entrar no ano que vem); ampliação da licença maternidade para 180 dias; e OLT (Organização no Local de Trabalho) que prevê comitês sindicais nas fábricas, e ampliação dos direitos trabalhistas.
O abono salarial de R$ 2.500 também é válido por dois anos, e será reajustado pelo INPC do período mais o aumento real. Em setembro, os trabalhadores receberão total de 10% de reajuste (a inflação do período mais 2.55%).
Ricardo José de Paula é técnico de montagem da Scania há um ano e ficou satisfeito com o acordo. “Fiquei muito satisfeito, o nosso sindicato é pulso firme e luta pelos trabalhadores. Todos os itens serão fundamentais para a categoria. A licença-maternidade considero uma das principais vitórias. E com a negociação de dois anos nos sentimos mais protegidos por conta dessa mudança no setor de caminhões”.
Nobre afirmou que independente do panorama do cenário de crises o acordo foi estabelecido. “Isso garante que as montadoras não voltem atrás. Elas firmaram o compromisso antecipado dos benefícios, mesmo se o próximo ano for ruim para o setor. É mais uma segurança para o trabalhador”.
Aprovado - O acordo beneficia os 35,9 mil trabalhadores das cinco montadoras da base (Volkswagen, Ford, Mercedes-Benz, Scania e Toyota, que faz suspensão). De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, nos demais grupos, prosseguem as negociações e a luta para garantir a mesma conquista.
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