DATA DA PUBLICAÇÃO 10/09/2014 | Economia
Metalúrgicos dão aviso de greve às autopeças
Entraram em estado de greve ontem os trabalhadores de empresas de autopeças da base dos sindicatos ligados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Estado de São Paulo. Foi uma forma de pressionar os empresários do segmento a melhorar a proposta de reajuste salarial. Pela manhã, em reunião com a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores no Estado de São Paulo), a bancada patronal do grupo 3 (que reúne os setores de autopeças, forjaria e parafusos) ofereceu 5,5% de aumento, índice que não cobre nem a reposição da inflação do período da data-base da categoria (1º de setembro), que fechou em 6,35%, de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Por causa dessa proposta, considerada “decepcionante”, depois de mais de um mês sem que os representantes das indústrias se dispusessem a sentar para negociação, o presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques, o Biro-Biro, entregou a eles comunicado de greve. A categoria reivindica aumento real (acima da inflação). Dessa forma, passado o prazo de 48 horas contado a partir da entrega desse aviso, os cerca de 51 mil trabalhadores de autopeças no Estado (na base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, filiado à CUT, em São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, seriam em torno de 31 mil, mas esse número inclui também profissionais das áreas de estamparia e fundição) poderão cruzar os braços por tempo indeterminado.
Essa foi a primeira bancada patronal, entre as que negociam com a federação, a receber esse tipo de aviso. A partir do momento em que assembleias ocorrerem, há risco de haver paralisações na categoria.
Na região, segundo o presidente do sindicato, Rafael Marques, as mobilizações já estão ocorrendo. Ontem, houve três assembleias que retardaram a entrada de trabalhadores nas fábricas, e a tendência é intensificar essas paralisações, informou o dirigente.
Marques aposta em retomada na economia neste fim de ano. Ele prevê que o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido – incentivo que se encerra em 31 de dezembro – estimulará as compras de automóveis. Ainda na sua avaliação, muitas indústrias de autopeças já começaram a ter aumento de encomendas por causa da nova lei de rastreabilidade, que estabelece sistema de controle do que são peças nacionais na produção dos carros. Ter pelo menos 60% dos componentes feitos no Brasil é requisito para as montadoras se beneficiarem de incentivo fiscal contido no programa Inovar-Auto, do governo federal.
Apesar da perspectiva de paralisações, as negociações com a bancada do G3 continuam. A próxima rodada de conversas está agendada para o dia 17.
Por causa dessa proposta, considerada “decepcionante”, depois de mais de um mês sem que os representantes das indústrias se dispusessem a sentar para negociação, o presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques, o Biro-Biro, entregou a eles comunicado de greve. A categoria reivindica aumento real (acima da inflação). Dessa forma, passado o prazo de 48 horas contado a partir da entrega desse aviso, os cerca de 51 mil trabalhadores de autopeças no Estado (na base do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, filiado à CUT, em São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, seriam em torno de 31 mil, mas esse número inclui também profissionais das áreas de estamparia e fundição) poderão cruzar os braços por tempo indeterminado.
Essa foi a primeira bancada patronal, entre as que negociam com a federação, a receber esse tipo de aviso. A partir do momento em que assembleias ocorrerem, há risco de haver paralisações na categoria.
Na região, segundo o presidente do sindicato, Rafael Marques, as mobilizações já estão ocorrendo. Ontem, houve três assembleias que retardaram a entrada de trabalhadores nas fábricas, e a tendência é intensificar essas paralisações, informou o dirigente.
Marques aposta em retomada na economia neste fim de ano. Ele prevê que o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido – incentivo que se encerra em 31 de dezembro – estimulará as compras de automóveis. Ainda na sua avaliação, muitas indústrias de autopeças já começaram a ter aumento de encomendas por causa da nova lei de rastreabilidade, que estabelece sistema de controle do que são peças nacionais na produção dos carros. Ter pelo menos 60% dos componentes feitos no Brasil é requisito para as montadoras se beneficiarem de incentivo fiscal contido no programa Inovar-Auto, do governo federal.
Apesar da perspectiva de paralisações, as negociações com a bancada do G3 continuam. A próxima rodada de conversas está agendada para o dia 17.
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