DATA DA PUBLICAÇÃO 25/06/2009 | Economia
Metalúrgicos da Alcoa iniciam greve em Santo André
Depois de três semanas de negociação da PLR (Participação os Lucros ou Resultados), sem acordo, os trabalhadores da Alcoa, metalúrgica de Santo André, decidiram iniciar greve por tempo indeterminado.
Os 342 trabalhadores não concordam com o pagamento do benefício. "A empresa paga baseada em salários, ou seja, quem ganha mais, recebe mais. A reivindicação é que a distribuição seja feita de forma igualitária", defendeu o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, Sivaldo da Silva Pereira, o Espirro.
A indignação dos trabalhadores com a empresa começou no início do ano, quando a Alcoa cogitou a hipótese de ir embora da cidade, alegando falta de incentivo fiscal. "Na ocasião, os funcionários decidiram aceitar um reajuste salarial menor do que o previsto - de 10,49% para 7,26%. Depois disso, topamos reduções de jornada e salário como forma de driblar a crise e agora a empresa quer beneficiar os cargos altos? Isso é não respeitar o trabalhador", afirmou o vice-presidente.
Hoje, haverá assembleia nos três turnos. "Vamos esperar que a empresa se pronuncie, pois o clima não está favorável para eles", finalizou Espirro.
Delga - Os trabalhadores da Delga, em Diadema, também rejeitaram proposta de PLR. Os motivos são o baixo valor e as formas de pagamento. Em protesto, aprovaram o envio de aviso de greve para a fábrica.
Os 342 trabalhadores não concordam com o pagamento do benefício. "A empresa paga baseada em salários, ou seja, quem ganha mais, recebe mais. A reivindicação é que a distribuição seja feita de forma igualitária", defendeu o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, Sivaldo da Silva Pereira, o Espirro.
A indignação dos trabalhadores com a empresa começou no início do ano, quando a Alcoa cogitou a hipótese de ir embora da cidade, alegando falta de incentivo fiscal. "Na ocasião, os funcionários decidiram aceitar um reajuste salarial menor do que o previsto - de 10,49% para 7,26%. Depois disso, topamos reduções de jornada e salário como forma de driblar a crise e agora a empresa quer beneficiar os cargos altos? Isso é não respeitar o trabalhador", afirmou o vice-presidente.
Hoje, haverá assembleia nos três turnos. "Vamos esperar que a empresa se pronuncie, pois o clima não está favorável para eles", finalizou Espirro.
Delga - Os trabalhadores da Delga, em Diadema, também rejeitaram proposta de PLR. Os motivos são o baixo valor e as formas de pagamento. Em protesto, aprovaram o envio de aviso de greve para a fábrica.
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