DATA DA PUBLICAÇÃO 21/09/2012 | Economia
Metalúrgicos conquistam aumento de 8% em 98 empresas da Região
Assembleia na regional Diadema do sindicato aprovou proposta de 8% para ser negociada com as empresas. Foto: Rodrigo Pinto
Mobilização segue em empresas que não negociarem o reajuste reivindicado pela categoria
Subiu para 98, o número de empresas do setor metalúrgico da Região que atenderam a reivindicação da categoria e concederam 8% de aumento salarial. No total, 28,4 mil trabalhadores da base já conquistaram índice reivindicado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. As paralisações seguem pontuais somente nas fábricas que não apresentaram proposta, com os trabalhadores mobilizados e orientados a paralisar a produção da empresa que não conceder o aumento. A direção do sindicato informa que não aceitará índice inferior a 8%.
“É um número muito bom se avaliarmos que começamos a aceitar as propostas das empresas só na última segunda-feira (17/09), há apenas quatro dias”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Rafael Marques. O sindicalista garante que a categoria seguirá mobilizada e pressionando as fábricas.
A base dos metalúrgicos do ABCD tem cerca de 105 mil trabalhadores, dos quais 35 mil das montadoras não estão em campanha salarial porque fecharam acordo válido por dois anos, até 2013. Dos 70 mil restantes, 1.200 do Grupo Fundição aprovaram, na sexta-feira (14/09) proposta de aumento de 8%, índice que virou referência para os demais grupos. Outros 28,4 mil trabalhadores também conquistaram os 8% porque as empresas deram aumento à revelia dos seus grupos patronais.
Nos outros grupos patronais (2, 3, 8, 10 e Estamparia) as propostas foram inferiores a 8%. Todas foram rejeitadas na assembleia de sexta-feira (14), que autorizou o sindicato a aceitar propostas de 8%. A FEM-CUT negocia em nome de 14 sindicatos filiados à Central, num total de 249 mil trabalhadores. O ABCD tem cerca de 105 mil na sua base.)
Composição dos grupos patronais
Grupo montadoras
Base dos Metalúrgicos do ABC: 35,3 mil
***Base da FEM/CUT: 43,5 mil
Grupo 2 (máquinas e eletrônicos)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 16,4 mil
Base da FEM/CUT: 75.500
Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 25,4 mil
Base da FEM/CUT: 51 mil
Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, entre outros)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 12,7 mil
Base da FEM/CUT: 36 mil
Grupo 10 (lâmpadas, material bélico, entre outros)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 11,3 mil
Base da FEM/CUT: 35 mil
Fundição
Base dos Metalúrgicos do ABC: 1,2 mil
Base da FEM/CUT: 4 mil
Estamparia
Base dos Metalúrgicos do ABC: 2,6 mil
Base da FEM/CUT: 4 mil
Fonte: Os dados são de 2012 da FEM-CUT e da Subseção Dieese do SMABC
Subiu para 98, o número de empresas do setor metalúrgico da Região que atenderam a reivindicação da categoria e concederam 8% de aumento salarial. No total, 28,4 mil trabalhadores da base já conquistaram índice reivindicado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. As paralisações seguem pontuais somente nas fábricas que não apresentaram proposta, com os trabalhadores mobilizados e orientados a paralisar a produção da empresa que não conceder o aumento. A direção do sindicato informa que não aceitará índice inferior a 8%.
“É um número muito bom se avaliarmos que começamos a aceitar as propostas das empresas só na última segunda-feira (17/09), há apenas quatro dias”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Rafael Marques. O sindicalista garante que a categoria seguirá mobilizada e pressionando as fábricas.
A base dos metalúrgicos do ABCD tem cerca de 105 mil trabalhadores, dos quais 35 mil das montadoras não estão em campanha salarial porque fecharam acordo válido por dois anos, até 2013. Dos 70 mil restantes, 1.200 do Grupo Fundição aprovaram, na sexta-feira (14/09) proposta de aumento de 8%, índice que virou referência para os demais grupos. Outros 28,4 mil trabalhadores também conquistaram os 8% porque as empresas deram aumento à revelia dos seus grupos patronais.
Nos outros grupos patronais (2, 3, 8, 10 e Estamparia) as propostas foram inferiores a 8%. Todas foram rejeitadas na assembleia de sexta-feira (14), que autorizou o sindicato a aceitar propostas de 8%. A FEM-CUT negocia em nome de 14 sindicatos filiados à Central, num total de 249 mil trabalhadores. O ABCD tem cerca de 105 mil na sua base.)
Composição dos grupos patronais
Grupo montadoras
Base dos Metalúrgicos do ABC: 35,3 mil
***Base da FEM/CUT: 43,5 mil
Grupo 2 (máquinas e eletrônicos)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 16,4 mil
Base da FEM/CUT: 75.500
Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 25,4 mil
Base da FEM/CUT: 51 mil
Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, entre outros)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 12,7 mil
Base da FEM/CUT: 36 mil
Grupo 10 (lâmpadas, material bélico, entre outros)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 11,3 mil
Base da FEM/CUT: 35 mil
Fundição
Base dos Metalúrgicos do ABC: 1,2 mil
Base da FEM/CUT: 4 mil
Estamparia
Base dos Metalúrgicos do ABC: 2,6 mil
Base da FEM/CUT: 4 mil
Fonte: Os dados são de 2012 da FEM-CUT e da Subseção Dieese do SMABC
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