DATA DA PUBLICAÇÃO 19/09/2012 | Economia
Metalúrgicos conquistam 8% de aumento real em 76 empresas
Assembleia dos metalúrgico na sexta-feira (14/09) aprovou greve em empresas que não atenderem reivindicação de 8% de aumento. Foto: Rodrigo Pinto
Paralisação prossegue nesta quarta-feira nas fábricas onde não houver acordo
Um total de 76 empresas procuraram o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC até o final da tarde desta terça-feira (18) para oferecer 8% de aumento salarial e evitar parada na produção. Nessas fábricas, não houve paralisação. A mobilização da categoria prossegue nesta quarta-feira(19/09) com greve nas fábricas que ainda não atenderam a reivindicação do Sindicato. Até esta terça (18), 64 empresas cederam.
A campanha salarial da categoria é unificada e negociada pela FEM-CUT (Federação dos Metalúrgicos de São Paulo) em nome de 14 sindicatos filiados à Central, num total de 249 mil trabalhadores. O ABCD tem 105 mil na sua base.
De acordo com o sindicato, as propostas das empresas não significam que o acordo da Campanha Salarial deste ano já esteja fechado. Conforme a direção do sindicato, o acordo só será firmado pela FEM-CUT com os grupos patronais na mesa de negociação e depois submetido aos trabalhadores em assembleia. A rodada de negociação desta terça (18/09) com o Grupo 2 terminou nesta tarde sem acordo.
Na Região dos 105 mil trabalhadores, 35 mil são das montadoras e que não estão em campanha salarial porque fecharam acordo válido por dois anos, até 2013. Dos 70 mil restantes, 1.200 são do Grupo Fundição e aprovaram na sexta-feira (14/09), proposta de aumento de 8%, índice que virou referência para os demais grupos. Outros 26 mil trabalhadores também conquistaram os 8% porque as empresas ignoraram os grupos patronais que as representam na negociação e ofereceram o índice reivindicado para evitar paralisação da produção.
Nos outros grupos patronais (3, 8, 10 e Estamparia – ver abaixo) as propostas foram inferiores a 8% (veja abaixo). Todas foram rejeitadas na assembleia de sexta. Até ontem, 64 empresas onde concederão o índice reivindicado pela categoria.
Propostas rejeitadas até agora
Grupo 2
Reajuste de 6 e 6,5%
Grupo 3
Reajuste de 7%.
Grupo 8
Reajuste de 7,5% nas empresas com mais de 50 trabalhadores e de 7% nas empresas com menos de 50 trabalhadores.
Grupo 10
Reajuste de 6,5% nas empresas com até 35 trabalhadores e de 6,97% nas empresas com mais de 35 trabalhadores.
Estamparia
Reajuste de 7,5% nas empresas com mais de 50 trabalhadores e de 7% nas empresas com menos de 50 trabalhadores.
Grupos patronais
Grupo montadoras
Base dos Metalúrgicos do ABC: 35,3 mil
***Base da FEM/CUT: 43,5 mil
Grupo 2 (máquinas e eletrônicos)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 16,4 mil
Base da FEM/CUT: 75.500
Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 25,4 mil
Base da FEM/CUT: 51 mil
Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, entre outros)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 12,7 mil
Base da FEM/CUT: 36 mil
Grupo 10 (lâmpadas, material bélico, entre outros)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 11,3 mil
Base da FEM/CUT: 35 mil
Fundição
Base dos Metalúrgicos do ABC: 1,2 mil
Base da FEM/CUT: 4 mil
Estamparia
Base dos Metalúrgicos do ABC: 2,6 mil
Base da FEM/CUT: 4 mil
Fontes: Os dados são de 2012 da FEM-CUT e da Subseção Dieese do SMABC
*A inflação dos últimos 12 meses até a data-base de 1º de setembro fechou em 5,39% INPC do IBGE.
Um total de 76 empresas procuraram o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC até o final da tarde desta terça-feira (18) para oferecer 8% de aumento salarial e evitar parada na produção. Nessas fábricas, não houve paralisação. A mobilização da categoria prossegue nesta quarta-feira(19/09) com greve nas fábricas que ainda não atenderam a reivindicação do Sindicato. Até esta terça (18), 64 empresas cederam.
A campanha salarial da categoria é unificada e negociada pela FEM-CUT (Federação dos Metalúrgicos de São Paulo) em nome de 14 sindicatos filiados à Central, num total de 249 mil trabalhadores. O ABCD tem 105 mil na sua base.
De acordo com o sindicato, as propostas das empresas não significam que o acordo da Campanha Salarial deste ano já esteja fechado. Conforme a direção do sindicato, o acordo só será firmado pela FEM-CUT com os grupos patronais na mesa de negociação e depois submetido aos trabalhadores em assembleia. A rodada de negociação desta terça (18/09) com o Grupo 2 terminou nesta tarde sem acordo.
Na Região dos 105 mil trabalhadores, 35 mil são das montadoras e que não estão em campanha salarial porque fecharam acordo válido por dois anos, até 2013. Dos 70 mil restantes, 1.200 são do Grupo Fundição e aprovaram na sexta-feira (14/09), proposta de aumento de 8%, índice que virou referência para os demais grupos. Outros 26 mil trabalhadores também conquistaram os 8% porque as empresas ignoraram os grupos patronais que as representam na negociação e ofereceram o índice reivindicado para evitar paralisação da produção.
Nos outros grupos patronais (3, 8, 10 e Estamparia – ver abaixo) as propostas foram inferiores a 8% (veja abaixo). Todas foram rejeitadas na assembleia de sexta. Até ontem, 64 empresas onde concederão o índice reivindicado pela categoria.
Propostas rejeitadas até agora
Grupo 2
Reajuste de 6 e 6,5%
Grupo 3
Reajuste de 7%.
Grupo 8
Reajuste de 7,5% nas empresas com mais de 50 trabalhadores e de 7% nas empresas com menos de 50 trabalhadores.
Grupo 10
Reajuste de 6,5% nas empresas com até 35 trabalhadores e de 6,97% nas empresas com mais de 35 trabalhadores.
Estamparia
Reajuste de 7,5% nas empresas com mais de 50 trabalhadores e de 7% nas empresas com menos de 50 trabalhadores.
Grupos patronais
Grupo montadoras
Base dos Metalúrgicos do ABC: 35,3 mil
***Base da FEM/CUT: 43,5 mil
Grupo 2 (máquinas e eletrônicos)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 16,4 mil
Base da FEM/CUT: 75.500
Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 25,4 mil
Base da FEM/CUT: 51 mil
Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, entre outros)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 12,7 mil
Base da FEM/CUT: 36 mil
Grupo 10 (lâmpadas, material bélico, entre outros)
Base dos Metalúrgicos do ABC: 11,3 mil
Base da FEM/CUT: 35 mil
Fundição
Base dos Metalúrgicos do ABC: 1,2 mil
Base da FEM/CUT: 4 mil
Estamparia
Base dos Metalúrgicos do ABC: 2,6 mil
Base da FEM/CUT: 4 mil
Fontes: Os dados são de 2012 da FEM-CUT e da Subseção Dieese do SMABC
*A inflação dos últimos 12 meses até a data-base de 1º de setembro fechou em 5,39% INPC do IBGE.
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